Em contato com o PNB, contratados da AMA- Autarquia Municipal de Abastecimento, que atuam no Mercado do Produtor de Juazeiro, relataram que foram desligados do entreposto, ainda com os contratos em vigência. Eles informaram ainda que se submeteram a um Processo Seletivo e foram demitidos sem nenhum Aviso Prévio. Entre os desligados, estão agentes de limpeza e da segurança do entrepoto.
“Eles disseram que nós não temos direito ao décimo terceiro e nem a rescisão. Nos trataram como uma Zé Ninguém e não deram nenhum satisfação. O Ceasa está sem vigilantes, sem segurança nenhuma, pois o quadro de vigilantes era de 10 profissionais e hoje está apenas com 4 vigilantes para dia e noite. Do jeito que os casos de violência lá acontecem, a situação piora. Fora que os permissionários e quem trabalha no mercado estão sem segurança, a mercê da criminalidade”, disse um ex-servidor.
“Demitiram só pra não ter que pagar o décimo terceiro e a rescisão. Além da quebra de contrato, pois nós somos do processo seletivo. Os vigilantes assinaram vários documentos pra entrar na AMA e fomos demitidos sem assinar nem Aviso Prévio ou algum outro documento. Mandaram embora e pronto, sem nenhum respeito”, relatou outro.
“Alguns Vigilantes da Ama tiveram o contrato rescindido sem Aviso Prévio. Os contratos estavam vigentes. Queremos nosso 13° salário e agilidade no pagamento das nossas rescisões”, disse mais um ex-contratado.
Encaminhamos a situação para o diretor da AMA, Daniel Mota que nos enviou a seguinte resposta: “A Agência Municipal de Abastecimento (AMA) esclarece que as exonerações recentes fazem parte de uma decisão administrativa necessária, visando a otimização de processos internos. Reiteramos que a medida se alinha com os esforços da gestão municipal em garantir a eficiência na prestação de serviços. Compreendemos a sensibilidade da situação, e agradecemos pela contribuição de cada servidor para a cidade, em tempo que reafirmamos o compromisso de seguir trabalhando em prol de uma gestão eficiente.”
Redação PNB