O policial federal Rogério Magno Almeida Medeiros foi um dos presos numa operação da PF, em ação conjunta com o Ministério Público Federal, realizada nesta segunda-feira (23).
A segunda fase da Operação Overclean, tem o objetivo de desarticular organização criminosa suspeita de atuar em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
O advogado do Sindicato dos Policiais Federais da Bahia, Alberto Carvalho, informou que ainda não teve acesso ao processo.
“O policial se deu por surpreso pela operação, e ele ainda não sabe exatamente o que está acontecendo, então a gente só precisa ter acesso a essas informações para saber o que está acontecendo e informar a vocês [imprensa] de uma forma mais correta”, disse o advogado.
Ainda segundo o advogado, Magno passará por audiência de custódia nesta segunda-feira.
“A audiência é hoje à tarde. Os delegados estão na necessidade de audiência de custódia para ver qual o encaminhamento que vai ser dado. A nossa discussão, como sindicato, é onde o colega vai ficar preso, onde ele vai ficar acautelado, para que o colega não vá para o presídio. É um policial com 30 anos de polícia, com grandes operações montadas”, disse.
Além do policial federal, também foi preso o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro (Republicanos), acusado receber pagamentos mensais e teria tido dívidas pessoais pagas pelo grupo investigado. Um dos débitos seria referente ao aluguel de um carro com faturas em aberto.
“Vidigal solicita a Alex que acerte o pagamento do aluguel do veículo HB20, cuja soma das duas faturas em aberto equivale a R$ 2.185,42, apesar da dívida ter sido supostamente contraída por Vidigal, sem justificativa aparente a não ser pelo fato de Alex ter contrato com a Prefeitura de Lauro de Freitas”, diz a PF no relatório.
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