A calamidade financeira decretada no início do ano pelo prefeito Andrei Gonçalves começa a ser detalhada. Segundo informações obtidas com exclusividade pelo PNB, a ex-prefeita, Suzana Ramos, não recolheu obrigações patronais previdenciárias do mês de dezembro, além de não repassar aos bancos e demais instituições financeiras os valores descontados dos servidores que tomaram empréstimos consignados.
Essa situação ocasionada pela gestão que se encerrou em dezembro passado pode levar centenas de servidores a terem seus nomes negativados no SPC e Serasa. Os empréstimos consignados, quando não recolhidos, implicam em inadimplência. Se o atual gestor não quitar os valores em aberto, pessoas que trabalharam na prefeitura de Juazeiro podem ficar sem crédito no comércio ou para outros negócios.
Segundo a fonte do PNB, somente com a Caixa Econômica, o “calote” foi de mais de R$ 2.223.000,00. O não repasse pode ser configurado como crime de apropriação indébita, previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro.
Já com o Imposto de Renda, apenas dos servidores ligados à administração direta, sem incluir Educação e Saúde, o rombo é superior a 400 mil reais. No IPJ, o valor é de R$ 356 mil e, no INSS, de R$ 145 mil.
Apropriação Indébita
Redação PNB