Uma leitora do PNB, em um relato enviado à nossa redação, nesta terça-feira (28), expressou sua indignação com o transporte público em Juazeiro e Petrolina. Ela relatou as dificuldades que, principalmente os trabalhadores, têm enfrentado com “a precariedade do transporte oferecido pela empresa Joafra” e criticou o aumento da tarifa das barquinhas, anunciado recentemente.
“Início do ano de 2025, e os trabalhadores das cidades de Juazeiro e Petrolina que dependem do transporte público enfrentam diariamente os transtornos causados pelo trânsito que já era caótico e piorou devido às obras de duplicação da ponte e pela precariedade do transporte oferecido pela empresa Joafra. Além disso, os motoristas estão realizando paralisações devido ao descumprimento dos seus direitos trabalhistas.
Como se não bastasse, o transporte alternativo conhecido como “barquinhas” decidiu aumentar a tarifa das passagens justamente neste período, quando muitos passageiros, afetados pelos transtornos na ponte, recorrem a essa alternativa para evitar atrasos nos compromissos. Muitos desses passageiros são trabalhadores. Parece muito conveniente que esse aumento tenha ocorrido exatamente durante as obras”, observou a leitora.
A leitora também sugeriu que a quantidade de embarcações que fazem a travessia Juazeiro/Petrolina aumentasse e criticou a falta de ação dos representantes políticos das duas cidades.
“O que me deixa indignada e aproveito para fazer uma pergunta: onde estão os representantes das duas cidades que não tomam atitudes para amenizar esses transtornos? O aumento das tarifas das barquinhas neste momento chega a ser imoral. O mínimo que deveriam fazer seria aumentar a quantidade de barquinhas e ajustar os horários, começando a circular mais cedo e estendendo os serviços até mais tarde. Pelo que sei, as barquinhas param de circular a partir das 20h, o que prejudica ainda mais quem depende do transporte público oferecido pela empresa Joafra no período noturno, já que os intervalos entre os ônibus ficam muito longos. Está na hora de os nossos governantes agirem. As reivindicações existem e não são poucas”, concluiu.
Redação PNB