Em contato com o Portal Preto no Branco, familiares da idosa, Angela Maria, 83 anos, reclamam do atendimento que a paciente recebeu no Hospital Geral e Urgência (HGU), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Eles acusam que houve descaso e burocracia
Conforme o genro de Angela, Miguel Cerqueira, a idosa, diagnosticada com Alzheimer, estava com sangramento intestinal há dias, e recebeu alta sem a resolução do problema.
“Nós somos do distrito de Pilar, em Jaguarari, e estamos enfrentando uma série de dificuldades no atendimento prestado pelo Hospital HGU e pelo plano de saúde HGU, em Petrolina. A situação começou quando foi constatado um sangramento intestinal em Ângela. No sábado à noite (25), ela foi internada no Hospital HGU, onde foram realizados exames como tomografia, eletrocardiograma e análises de sangue. Medicamentos foram administrados, mas, na manhã do domingo, minha sogra recebeu alta, mesmo que o sangramento ainda não tivesse sido elucidado. O péssimo atendimento não parou por aí. Minha sogra não recebeu toalhas para se limpar após urinar na própria roupa, e foi preciso se enxugar com lençóis do hospital. Fraldas e outros itens básicos também não foram fornecidos”, relatou Miguel Cerqueira.
Ele acrescentou ainda que a família da paciente enfrentou grandes dificuldades para conseguir agendar um exame de urgência para a idosa.
“A médica que assinou a alta recomendou a realização de uma colonoscopia de urgência, e nós enfrentamos inúmeros problemas com falta de informação e nada foi agendado efetivamente. Ao procurar o ponto de autorização do HGU para marcar o exame, fomos informados de que o plano exige uma auditoria médica que poderia levar até 24 horas para ser concluída, mesmo se tratando de algo urgente. Além disso, a informação que tivemos foi a de que ela teria que esperar pelo menos mais um dia para conseguir realizar o procedimento, pois a colonoscopia exige um preparo prévio de um dia, com dieta líquida e medicamentos para limpeza do trato intestinal, o que prolongaria ainda mais o tempo de espera. Toda essa espera nos gerou um grande custo, pois como não somos de Petrolina, tivemos que arcar com todos os custos de hospedagem e alimentação para permanecermos na cidade, sem nenhum tipo de suporte logístico do plano”, acrescentou.
Miguel informou ainda que o exame de colonoscopia chegou a ser agendado para esta quinta-feira (31), mas não foi realizado.
“Depois de toda a espera, conseguimos marcar o exame que seria realizado nessa quinta-feira (30). Pegamos a orientação do preparo e seguimos à risca o que tinha que ser feito. Ontem, acordamos às 5 da manhã para iniciar os preparativos, e ela fez o uso dos medicamentos receitados. Às 7h30, 30 minutos antes do horário do exame, minha sogra começou a passar mal, vomitou e teve um aparente quadro de desmaio. Nos deslocamos para o hospital e precisamos dar entrada na emergência para ela estabilizar o quadro dela e dar seguimento. Após aplicarem soro nela, uns 30-40 minutos depois comunicaram que não mais fariam o exame por conta do quadro dela. Então tivemos que voltar para a cidade em que moramos, após desembolsar uma quantia grande de dinheiro em hospedagem, alimentação e gasolina sem que o exame fosse feito”, declarou.
Miguel denuncia que a família da idosa foi destratada por um médico apresentado como responsável técnico do HGU de Petrolina.
“Pedimos para que emitissem um laudo, porque temos a intenção de judicializar o caso e fomos atendidos por um médico, apresentado como responsável técnico. O mesmo alegou que teria que marcar uma consulta com o especialista para que ele avaliasse se de fato será necessário o exame, ou seja, não existiu precaução anteriormente e agora resolveram utilizar a mesma. O médico nos atendeu com um tom bem grosseiro, sem nos deixar dar o contexto de todo o atendimento. O HGU é tipo de planos de saúde que o cliente tem que pagar e não precisar, porque todas às vezes que precisamos de algo deles tudo é feito da pior forma possível. Tive a curiosidade de pesquisar o hospital no Google e ver as avaliações e as reclamações são inúmeras. Desde problema com a marcação, até serviço social e ouvidoria”, criticou.
O genro da paciente finaliza reforçando a insatisfação da família com o plano de saúde e o hospital.
“Resumindo, minha sogra ainda continua com um problema que não sabemos se foi sanado no distrito de Pilar e, caso precise de algo de urgência e emergência com complexidade, teremos que nos deslocar novamente a Juazeiro/Petrolina, já que a rede de atendimento do distrito nunca melhorou. No ato da assinatura do plano, foi prometida uma rede credenciada em expansão, mas, na prática, os atendimentos continuam os mesmos desde 2022. Todas às vezes que questionamos a falta de atendimento em outras especialidades apenas para o plano do HGU, a desculpa era só que os profissionais não queriam vir atender aqui, mas profissionais da cidade relatam que sempre tentaram atender e o plano não aceitava”, concluiu.
Boa noite ! Sobre essa postagens aí referente a idosa atendida no hospital Hgu, deveriam o responsável que lançou a insatisfação, contactar com direção hospitalar do Hgu, pois o relato não estão coerentes a essa discurso da família! E muito fácil ser escutada apenas uma versão.
Pessimo o hospital, estrutura, atendimento etc.
Falta empatia, respeito e medicos que cumpram o julgamento que fizeram.
Vi idosos, pessoas especiais, gestantes e publicos prioritários precisando que seus direitos sejam respeitados.
O atendimento do HGU Saúde deixa muito a desejar! Demora absurda para marcar consultas, exames que nunca têm vaga e um descaso total com os pacientes. A desorganização e a falta de comprometimento tornam qualquer experiência um verdadeiro pesadelo. TIVE QUE IR PARA OUTRO HOSPITAL.