Está acontecendo na manhã desta quarta-feira (02), a audiência de instrução e julgamento do policial militar de Pernambuco, Murilo Ribeiro Araújo, acusado de ter assassinado o personal Giovanny Diniz. O ato processual está sendo realizado no Fórum Dr. Souza, em Petrolina, no sertão pernambucano
Conforme informações obtidas pelo Portal Preto no Branco, durante a audiência 05 testemunhas de defesa e 10 testemunhas de acusação devem ser ouvidas.
De acordo com o Ministério Público, o policial Murilo foi responsável pela morte do personal. Ele foi flagrado pelo sistemas de câmeras do prédio onde o pai morava, usando a mesma roupa e calçado do autor dos disparos, minutos depois do crime.
Ainda conforme as investigações, o carro utilizado no crime e fuga do réu é do pai do acusado. No veículo foi achado também um cartucho de arma deflagrado.
As investigações apontam ainda que antes de cometer o crime, Murilo mandava para Giovanny mensagens em visualização única contendo ameaças.
Crime
Giovanny Diniz tinha 36 anos quando foi assassinado a tiros na noite do dia 21 de outubro de 2024, no bairro Vila Mocó, em Petrolina. As investigações apontam que Murilo Ribeiro estava em um veículo Gol, que estacionou às 18h33, atrás do carro de vítima, local onde o personal trainer deixava seu veículo estacionado na frente do prédio onde morava.
Por volta das 19h30, quando a Giovanny saiu de casa e foi até o veículo, ele surpreendido pelo assassino, que efetuou disparos de arma de fogo contra o personal, que ainda tentou se defender, mas foi atingido e morreu ainda no local.
Ainda conforme as investigações, Murilo agiu com a ajuda de um comparsa que estava na direção do veículo utilizado no crime. Até o momento o suspeito não foi identificado.
As investigações apontam ainda que há indícios de que o PM Murilo Ribeiro agiu motivado por ciúmes e já tinha histórico de ameaças contra a vítima. O acusado deletou o perfil no Instagram logo após o crime.
A investigação também confirma que Giovanny Diniz trabalhava como personal trainer de uma ex-companheira do policial. Familiares da vítima informaram que o personal estava, há alguns meses, recebendo ameaças do PM por meio de mensagens e ligações. O acusado ainda teria ido até a academia onde Giovanny trabalhava para intimidá-lo.
Giovanny Diniz era viúvo da também personal trainer, Aila Pimenta, que morreu em fevereiro deste ano, vítima de descarga elétrica na residência em que morava. Ele também sofreu a descarga elétrica ao tentar salvar a esposa e ficou internado no Hospital Regional de Juazeiro, onde se recuperou do acidente.
O casal tinha três filhos pequenos.
Redação PNB