Vereador Gilmar Santos repudia honraria concedida pela Câmara Municipal de Petrolina a Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado: “Desrespeito à história, à democracia”

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Por meio de nota, o Mandato Coletivo, representado pelo vereador Professor Gilmar (PT) repudiou a decisão da Câmara Municipal de Petrolina de homenagear o ex-presidente Bolsonaro com a Medalha Dom Malan. O vereador ressaltou que a honraria acontece em um momento “em que Bolsonaro se torna réu por tentativa de golpe de Estado e responde a investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República por crimes como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, incitação ao crime e falsificação de documentos”.

Confira nota na íntegra:

O Mandato Coletivo, representado pelo vereador Professor Gilmar (PT) manifesta seu
profundo repúdio à decisão da Câmara Municipal de Petrolina de conceder a Medalha de
Honra ao Mérito Dom Malan ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. A honraria, a mais
alta do legislativo municipal, foi aprovada por 21 votos favoráveis, com apenas um voto
contrário do Professor Gilmar (PT) nesta quinta-feira, 03/04.

Consideramos essa decisão um grave equívoco e um desrespeito à história, à democracia e
à dignidade do nosso povo. Jair Bolsonaro, ao longo de sua trajetória política, tem sido
conhecido por declarações e atitudes que atentam contra os direitos humanos, a
Constituição e os valores democráticos. Seu governo foi marcado por discursos de ódio,
ataques à ciência e à imprensa, além de declarações misóginas e de incentivo à violência.
Causa ainda mais preocupação o fato de que vereadoras da Casa Legislativa, Cláudia
Ferreira (DC), Maria Elena de Alencar (União Brasil) e Rosarinha Coelho (União Brasil), que
formam a Comissão das Mulheres, tenham apoiado essa homenagem, desconsiderando os
recorrentes posicionamentos do ex-presidente que desqualificam e ameaçam os direitos
das mulheres. É fundamental que agentes públicos tenham mais compromisso com a luta
pela igualdade e o respeito à dignidade de todas as pessoas.

Além disso, Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e responde a investigações
conduzidas pela Procuradoria-Geral da República por crimes como tentativa de abolição do
Estado Democrático de Direito, associação criminosa, incitação ao crime e falsificação de
documentos. Homenagear alguém que ameaçou as instituições e tentou usurpar o poder
por meios ilegais é um ato inaceitável e vergonhoso, que fere os princípios republicanos e o
respeito à ordem constitucional.

O Mandato Coletivo reafirma sua posição intransigente na defesa da democracia, da justiça
social e dos direitos da população. Seguiremos lutando contra qualquer tentativa de
legitimação de figuras e práticas que representam retrocessos para o nosso país e para a
democracia.

Mandato Coletivo
Petrolina, 03 de abril de 2025.

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