A direção da APLB Sindicato em Juazeiro se solidariza com todos os trabalhadores em educação dos municípios que, até esse momento, ainda não regularizaram o piso nacional do magistério. Outro ponto diz respeito à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo estado de São Paulo contra o piso nacional incorporado à carreira. Além disso, alerta a categoria acerca de um golpe em nome da APLB pedindo dinheiro para suposta quarta parcela do precatório do Fundef.
De acordo com Gilmar Nery, diretor da APLB Sindicato, é preciso apoiar e se solidarizar com os trabalhadores em educação de Salvador que estão entrando no 10º dia de greve geral em favor do piso nacional do magistério. “Eles estão reivindicando mais de 50% de perdas no piso. O prefeito Bruno Reis colocou um abono para chegar no piso oferecendo 4% dividido em duas vezes: maio e outubro, mas a categoria rejeitou, assim como nos estados de São Paulo e Pernambuco que também não pagaram o piso. Por esse motivo temos que valorizar as cidades que pagam e cumprem o piso nacional do magistério”, afirma.
Gilmar lembra ainda que outro ponto a ser lembrado diz respeito a uma ação que está prestes a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que é a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o piso nacional repercutindo na carreira. “O relator, ministro Cristiano Zanin, já adiou a votação que seria dia 09, mas vai ser julgada e esperamos ganhar mais essa batalha”, ressalta.
E o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, aproveita o momento para fazer um alerta aos trabalhadores em educação sobre um golpe que está sendo aplicado por criminosos que estão usando o nome da APLB Sindicato pedindo dinheiro em nome do coordenador geral da APLB, professor Rui Oliveira, para receber uma suposta quarta parcela do precatório do Fundef.
“Estamos aqui, alertando a todos para não se deixarem cair nesse golpe. Para isso é bom lembrar e convidar todos a assistirem às lives semanais da APLB veiculadas às terças-feiras e que ficam gravadas no Youtube. Vamos à luta, valorizando o piso nacional do magistério que é um direito dos trabalhadores em educação do nosso país”, conclui Gilmar Nery.
Não esquecendo o reforço do professor Rui Oliveira, coordenador da APLB na Bahia “que as manifestações na Estação da Lapa já estão virando tradição e que tradição bonita de se ver! A mobilização cresce, a luta coletiva se fortalece e o grito que ecoa por justiça é cada vez mais alto: ‘pague o piso dos professores!’. Por isso reafirmo que seguimos firmes por respeito, valorização e pelo cumprimento da lei”.
Ascom