O NTE 10 – Juazeiro (Sertão do São Francisco) se manifestou sobre a reclamação de uma mãe de um aluno da Escola de Tempo Integral Lomanto Júnior, em Juazeiro, que procurou o PNB para expressar sua insatisfação com a gestão e comunicação da instituição. Ela relatou dificuldades para se comunicar com a escola, cobrou a entrega de livros e fardamento e questionou sobre a realização das oficinas oferecidas pela instituição.
O NTE 10 informa “que todos os contatos do Colégio Estadual em Tempo Integral Lomanto Júnior estão funcionando normalmente. Um dos canais de comunicação passou por instabilidade temporária, que já foi solucionada. Sobre o fardamento, esclarece que a aquisição dos itens está em fase de licitação, seguindo todas regras e prazos do edital, como determinado por lei. Também ressalta que as atividades oferecidas pela unidade escolar ocorrem de forma regular, contemplando todas as oficinas oferecidas através do Programa Educa Mais Bahia, conforme programação, e destaca que as aulas teóricas são realizadas com a utilização dos livros em sala de aula até a normalização com a chegada de novos exemplares. O quadro de professores está completo, garantindo a plena execução do Calendário Escolar 2025. A Secretaria de Educação da Bahia reforça o seu compromisso com a comunidade escolar e a qualidade de ensino. Para isso, dispõe de um canal direto de comunicação com pais e alunos, através da Ouvidoria da instituição, que atende pelo número 0800 284 0011”.
Reclamação
Daiane, mãe de um aluno da Escola de Tempo Integral Lomanto Júnior, em Juazeiro, procurou o PNB para expressar sua insatisfação com a gestão e comunicação da instituição.
Segundo contou a mãe, desde o início do ano letivo que ela tem enfrentado dificuldades para obter qualquer tipo de informação junto à escola.
“O único número de telefone disponibilizado nunca é atendido, independentemente do horário em que se liga — manhã ou tarde —, sendo comum a mensagem de que o número está temporariamente indisponível. Tenho registros das diversas tentativas de contato realizadas, todas sem sucesso. Além disso, a escola possui um perfil no Instagram que está frequentemente ativo, mas não responde às mensagens enviadas, mesmo após visualizá-las. Tenho capturas de tela que comprovam essa situação”, relatou a mãe.
Daiane apontou ainda que: “outro ponto preocupante é que já estamos no meio do ano letivo e até o momento nenhum livro foi entregue aos alunos, tampouco as camisas do uniforme fornecido pelo governo. Na primeira reunião realizada em fevereiro, foi informada que parte dos materiais já havia chegado e que estavam aguardando o restante para fazer a entrega completa, o que, até agora, não ocorreu”, relatou.
Ela questionou ainda a realização das oficinas oferecidas pela escola: “como a de natação, parece que só funciona para os alunos que conseguiram se inscrever em um dia específico (terça-feira). Nos demais dias (quarta e sexta), as atividades parecem não acontecer, uma vez que não há qualquer aviso em sala de aula ou por meio das redes sociais da escola”, contou a mãe.
Daiane concluiu ressaltando que tem feito diversas tentativas de obter esclarecimentos sobre essas questões, por telefone e por mensagens, mas não tem um retorno. E disse ainda que há “uma grande quantidade de aulas vagas, o que é extremamente preocupante”.
“A sensação é de total falta de transparência e de comunicação por parte da escola. Gostaria de saber se há alguma justificativa plausível para todos esses problemas relatados, pois, como mãe, sinto-me desrespeitada e extremamente preocupada com a qualidade da educação que está sendo oferecida aos alunos”.
Redação PNB
