O leitor do Portal Preto no Branco, Pedro Alves, procurou o Portal Preto no Branco para relatar uma situação que presenciou na última quarta-feira (21), no bairro Lomanto Júnior, em Juazeiro, na região Norte da Bahia. Ele relatou que, por volta do meio dia, flagrou uma ambulância deixando, no meio da rua, uma paciente com os dois pés amputados, sendo um deles ainda enfaixado, sem qualquer assistência.
“Ela foi deixada assim, no meio da rua. Pararam a ambulância e deixaram a mulher, em sofrimento, visivelmente desorientada, no meio da rua. Não sabemos a quem pertence a ambulância, mas já tive informações que não é de responsabilidade do município de Juazeiro. Além disso, a ambulância tinha a logomarca do Governo do Estado da Bahia. Como que uma ambulância pega o paciente e o deixa na rua, à mercê? Eu achei um descaso total”, criticou.
A situação foi registrada por câmera de monitoramento. Veja:
Pedro acrescentou ainda que a paciente aparentava estar em situação de vulnerabilidade mental.
“Ela parecia ter algum transtorno. E, mesmo assim, o motorista da ambulância simplesmente a deixou lá. Isso é no mínimo irresponsável”, acrescenta.
O leitor disse ainda que, diante da gravidade do ocorrido, moradores acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a paciente foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juazeiro.
“Queremos entender como isso aconteceu. Por que essa ambulância deixou ela lá? Isso é normal? Quem é o responsável por esta ambulância? Qual município? De onde vinha e para onde ia? Já prestei queixa na ouvidoria do Governo do Estado, pois essa situação absurda precisa ser apurada”, questionou o leitor.
Encaminhamos a situação para a Secretaria de Saúde do Estado em busca de esclarecimentos.
O órgão informou que “boa parte das ambulâncias são cedidas aos municípios. Com essa cessão de uso, esses municípios são responsáveis pelo uso adequado do veículo e também pelo tratamento humanizado aos pacientes. A Secretaria da Saúde do Estado sempre exige que as condutas adequadas estejam presentes no uso na ambulância. Para que possamos identificar qual unidade de saúde/município a ambulância está vinculado, precisamos da placa do veículo”, informou a SESAB.
Redação PNB