Juliana Barros da Silva, mãe de uma criança de 2 anos com o Transtorno do Espectro Autista, procurou o PNB nesta segunda-feira (16) para relatar a dificuldade que está encontrando para conseguir a carteira de identificação da filha junto à Secretaria de Saúde de Juazeiro. Ela contou que fez a solicitação, entregou os documentos e, após o prazo dado, voltou ao órgão para pegar o documento e foi informada que sequer estava no sistema.
“Fui fazer a carteirinha dela na Secretaria de Saúde, no mês de janeiro e me informaram que, de 30 a 60 dias, estaria pronta. Disseram que eles entrariam em contato pra eu ir pegar. Como não fizeram contato, fui lá no mês de maio e falaram que ainda estava na gráfica. Voltei agora no mês de junho e, desta vez, disseram que nem está no sistema.
Eu esperando para nada. No dia em que fui cheguei às 8 horas e saí meio dia. Até tive que fazer o exame pra saber o tipo de sangue e agora tenho que voltar pra fazer tudo de novo. Um descaso, falta de respeito”, protestou a mãe que ainda acrescentou: A justificativa foi porque mudou a gestão. Então, que dizer que jogaram fora os documentos da minha filha? Passei a manhã toda lá e só agora eles falaram que nem no sistema está? Pegaram todos os meus documentos novamente e deram um prazo de mais 30 a 60 dias. Um absurdo”, concluiu.
Levamos o caso para a Secretaria de Saúde de Juazeiro/ Sesau. O órgão informou “que, no início do ano, o serviço de emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista/ CIPTEA ainda não estava em funcionamento, motivo pelo qual não estavam sendo recebidas documentações para esse fim. Atualmente, o serviço já está ativo. A Sesau está recebendo a documentação necessária, realizando a conferência dos dados e encaminhando as carteirinhas para a gráfica responsável pela impressão. A gestão reafirma o compromisso com a inclusão e os direitos das pessoas com TEA e segue trabalhando para garantir o acesso aos serviços com mais agilidade e acolhimento”.
Redação PNB