Após reclamação sobre demora no atendimento na emergência do Hospital Regional de Juazeiro, gestão da unidade se manifesta

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Após pacientes que buscaram atendimento na emergência do Hospital Regional de Juazeiro, na região Norte da Bahia, voltarem a reclamar da demora no atendimento, a unidade hospitalar se manifestou.

Em nota, a gestão informou que “o HRJ é referência no atendimento de média e alta complexidade para os 53 municípios que integram à Rede PEBA (Pernambuco/Bahia), enfrenta hoje um cenário de superlotação, o que impacta diretamente no serviço de urgência e emergência. Em decorrência da elevada demanda, alguns pacientes, sem quadro de gravidade, acabam aguardando um pouco mais que o necessário. Vale ressaltar que o acesso à unidade é realizado através do acolhimento com Classificação de Risco, conforme protocolo estadual. Desta forma, os pacientes são avaliados e atendidos conforme a gravidade e não por ordem de chegada. Pacientes classificados como vermelho e amarelo (urgência e emergência) são atendidos de imediato. Já os pacientes classificados em verde e azul, aguardam conforme o tempo definido em protocolo. Vale lembrar que pessoas classificadas em azul também podem ser atendidas em Unidades Básicas de Saúde e/ou Unidades de Pronto Atendimento. Mesmo diante da superlotação, a equipe do Hospital Regional de Juazeiro segue comprometida para melhor atender ao público”.

Reclamação

Nessa quinta-feira (26), uma paciente entrou em contato com o Portal Preto no Branco e relatou que, mesmo com a recepção vazia no momento da chegada, ela foi orientada a aguardar por até seis horas para ser atendida.

“Cheguei às 8 horas da manhã e só tinha a atendente na recepção. Não tinha ninguém esperando. Fui logo chamada para a triagem, onde me informaram que meu caso era azul e que eu podia esperar até seis horas. Eu até entendo que existem regras, mas não tinha paciente com classificação mais grave esperando. Será que não dava para me atender logo? Agora já são 13h e eu ainda estou aqui, sentada. A recepção que estava vazia quando cheguei agora está cheia”, criticou.

A usuária do sistema público de saúde também criticou a forma como pacientes com menor risco são tratados.

“Será que a gente precisa estar morrendo ou mentir o que está sentindo para conseguir ser atendido?”, questionou.

A paciente também desabafa sobre a frustração de buscar ajuda médica e ser tratada com indiferença.

“Ninguém vem ao hospital porque está entediado em casa. Se eu estou aqui, é porque não estou bem. A gente espera ser acolhida, não ignorada. Já vi muita gente ir embora sem ser atendida porque cansa de esperar. E é isso que eles esperam: que a gente desista. Isso é uma humilhação”, finalizou.

Redação PNB

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