Trabalhadores do CICOM/190, em Juazeiro, cobram cumprimento de direitos trabalhistas pelas empresas terceirizadas: “Falta fiscalização dos contratos”

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Trabalhadores que atuam nas empresas Stelecom e Positiva Empreendimentos, responsáveis pela gestão terceirizada do Centro Integrado de Comunicações (CICOM) em Juazeiro-BA, em contato com o PNB, cobraram o pagamento das verbas rescisórias aos funcionários que tiveram seus contratos encerrados.

“Inicialmente, a Positiva Empreendimentos era a responsável direta pelo pagamento das rescisões. No entanto, um acordo posterior transferiu essa responsabilidade para a Stelecom, que vem dando respostas vagas, repetitivas e estabelecendo prazos que jamais são cumpridos. A prática tem sido prometer que o pagamento será feito ‘na próxima semana, até determinado dia’, mas quando a data chega, nada é pago e um novo prazo é estabelecido, reiniciando o ciclo de frustração e descaso”, relataram os trabalhadores.

Eles também cobraram explicações sobre Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

“Sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a multa de 40% devida aos trabalhadores demitidos, a situação é ainda mais grave. A Positiva simplesmente não responde às mensagens, e tampouco atende às ligações dos ex-funcionários. Já a Stelecom, apesar de ter assumido a responsabilidade pelas rescisões, não informa se o FGTS e a multa estão incluídos no pagamento, gerando ainda mais insegurança e indignação entre os trabalhadores. A ausência de um posicionamento claro por parte das duas empresas tem causado revolta, tanto entre os demitidos quanto entre os que ainda permanecem atuando no serviço, todos prejudicados financeiramente e sem qualquer suporte digno por parte dos empregadores”.

Os trabalhadores concluíram ressaltando a importância do serviço e a falta de fiscalização dos contratos com as empresas terceirizados pelo Governo do Estado: “O CICOM é uma estrutura essencial para a segurança pública da Bahia, e essa negligência com direitos trabalhistas básicos levanta sérias preocupações sobre a condução e fiscalização dos contratos com empresas terceirizadas em setores tão sensíveis do serviço público. Diante do silêncio e da omissão das empresas envolvidas, os trabalhadores avaliam recorrer aos meios legais cabíveis para garantir seus direitos”, finalizaram.

Estamos tentando contato com as empresas citadas.

Redação PNB

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