Uma aluna do Colégio Luís Eduardo Magalhães, no bairro João XXIII, em Juazeiro, no Norte da Bahia, entrou em contato com o PNB para relatar que a unidade de ensino tem enfrentado problemas que comprometem o aprendizado, o bem-estar e a segurança dos estudantes. Segundo ela, falta organização, estrutura adequada e professores para algumas disciplinas.
“O colégio, que deveria ser uma referência em educação pública de qualidade, infelizmente tem apresentado falhas sérias que comprometem diretamente o aprendizado, o bem-estar e a segurança dos estudantes.
Um dos problemas mais evidentes é a falta de organização e planejamento. As atividades, avaliações e projetos são, muitas vezes, mal distribuídos, sem cronograma claro ou aviso prévio adequado. Isso gera confusão entre os alunos e sobrecarrega tanto estudantes quanto professores, dificultando a assimilação do conteúdo e a participação efetiva nas atividades escolares”, disse a estudante.
Segundo o relato, a ausência de professores em algumas disciplinas tem afetado diretamente o desempenho dos alunos.
“Diversas disciplinas ficam semanas sem aulas, prejudicando o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e evidenciando a carência de investimentos e de valorização da educação. Além disso, há professores mal-educados, que tratam os alunos com falta de respeito, o que agrava o ambiente escolar e torna o aprendizado mais difícil e desmotivador.
Com a implementação do Novo Ensino Médio, a situação se agravou ainda mais. Matérias fundamentais, como as exatas, têm sido deixadas de lado, mal temos aulas de matemática, física ou química. Em compensação, somos obrigados a assistir a disciplinas que não têm nenhuma utilidade prática para nossa formação e que apenas ocupam a grade com conteúdos pouco relevantes. Isso contribui para a sensação de tempo perdido e para o desinteresse dos alunos, que não se sentem preparados para os desafios do vestibular, do Enem ou do mercado de trabalho”, relatou.
A estudante afirma também que falta estrutura adequada e climatização nas salas de aula.
“Algumas salas não são climatizadas, o que prejudica a concentração, especialmente nos dias mais quentes. As portas sem trincos, além de comprometerem a privacidade e a segurança, representam um risco físico, já houve caso de uma aluna que se machucou devido a esse descuido, o que mostra como o ambiente escolar pode ser inseguro e inadequado para o convívio diário. Sem contar a situação dos alunos do ensino integral. A escola simplesmente não tem estrutura para funcionar nesse formato. Muitos estudantes passam o dia inteiro sem lanche adequado e, em diversos dias, nem mesmo o almoço é garantido. Além disso, não há banheiros apropriados para que os alunos possam tomar banho, o que é essencial para quem passa o dia todo na escola. As matérias oferecidas no turno integral também são, em sua maioria, irrelevantes e desmotivadoras, sem conexão com a realidade dos estudantes ou com seus objetivos de vida e carreira”, declarou.
A aluna solicita ações da gestão do colégio e da Diretoria Regional de Educação do Estado.
“Diante de tantos desafios, é urgente que sejam tomadas providências para que a escola cumpra seu papel social e ofereça um ambiente verdadeiramente acolhedor, seguro e educativo. O estudante não pode continuar sendo o maior prejudicado por falhas que deveriam ser resolvidas com compromisso e responsabilidade por parte da gestão e das autoridades competentes”, concluiu.
Encaminhamos o caso à Diretoria Regional de Educação do Estado da Bahia e aguardamos um posicionamento.
Redação PNB




secretaria de educacao de juazeiro e fraca foi colocada no cargo por um arumadinho polico nao sabe de nada