Usuários da UBS de Capim de Raiz, Salitre, em Juazeiro, relatam precariedades no atendimento e pedem mais atenção: “Mais do que na hora de exigirmos o mínimo”

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Usuários da Unidade Básica de Saúde de Capim de Raiz, no distrito do Salitre, em Juazeiro, enviaram para nossa redação algumas reclamações sobre o atendimento da unidade. Segundo os relatos, falta suporte mínimo para um atendimento emergencial e a unidade conta apenas com uma médica que atende 2 vezes por semana e são 8 fichas por dia, o que não atende a demanda da comunidade.

“Procurei atendimento no posto de saúde com uma crise de asma e após esperar um tempo considerável até ser chamada para a triagem. Ao relatar à enfermeira meu cansaço, ela apenas respondeu que não havia oxigênio nem medicação para asma. Fiquei estarrecida! Como pode uma unidade de saúde que atende a várias localidades não possuir o mínimo para atender um caso como o meu? Onde está o suporte emergencial? Onde estão os recursos que a população tanto precisa e merece? Como um posto de saúde funciona sem equipamentos e medicamentos essenciais, especialmente em uma região do interior, onde as opções de socorro são ainda mais limitadas”? questionou.

Ela acrescentou que não chegou a passar por um profissional médico: “Para piorar, nem mesmo fui atendida pela médica. Da triagem com a enfermeira fui liberada. A justificativa? Alta demanda. Uma única profissional para atender diversas comunidades. Resultado: pessoas doentes indo embora, muitas vezes, mais fragilizadas do que chegaram. Está mais do que na hora de exigirmos o mínimo: dignidade no atendimento, estrutura adequada e respeito com os que precisam”.

Também do Salitre, outra usuária reforçou a reclamação: “Essa UBS do Capim de Raiz está um descaso em relação aos atendimentos com a médica, pois só são 8 fichas. Ela só atente duas vezes por semana. Têm tem gente pagando pra homens dormirem na porta para conseguir pegar uma ficha e, mesmo assim, quando abrem pra entregar as fichas não conseguem passar pela médica. Além disso, quando a médica passa exames, pra gente entregar demora demais, porque é um processo todo pra conseguir uma ficha. Quando se consegue ainda é arriscado ela dizer que os exames não valem mais”, contou.

Ela concluiu dizendo ainda que: “Ainda tem a dentista que vem, mas os aparelhos não prestam”.

Encaminhamos os relatos para a Secretaria de Saúde.

Redação PNB

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