O Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública da Bahia (Sindlimp/BA) entrou em contato com o Portal Preto no Branco para denunciar novamente as condições precárias enfrentadas pelos trabalhadores do Aterro Sanitário de Juazeiro, na região Norte da Bahia. Segundo o sindicato, desde março os trabalhadores aguardam ações de melhoria por parte do poder público, mas até agora nenhuma medida foi tomada.
“Desde março estamos aguardando as solicitações que fizemos à gestão municipal. O secretário Romário pediu até o dia 19 desse mês para resolver, mas até o momento nenhuma solicitação foi atendida. Pedimos condições dignas de trabalho. Nosso trabalhador está sofrendo e não vou deixar que isso permaneça. Queremos uma resposta concreta da prefeitura”, disse Jamay Damasceno, diretor-geral do sindicato.
Em ofício enviado à gestão municipal no dia 19 de março de 2025, o Sindlimp constatou as más condições de trabalho às quais os trabalhadores são submetidos.
“O aterro sanitário não dispõe de ponto de apoio, refeitório, sanitário com chuveiro e nem água mineral gelada […] o local não tem nem mesmo instalações elétricas que possam viabilizar a implementação dessas outras estruturas imprescindíveis aos trabalhadores”, afirmou o sindicato no documento.
Segundo o diretor-geral do Sindlimp, mesmo após o envio do ofício para a prefeitura e também para a Coelba, solicitando as melhorias, até o momento nenhum problema foi solucionado.
“Disseram que iam fazer a instalação elétrica até o dia 19, e não fizeram. Mas não é só a instalação elétrica, não. Depois da instalação elétrica vem a iluminação do aterro, vem o refeitório, que não foi concluído, tem o banheiro, que a gente pediu para ser construído. Está lá, o banheiro está construído, mas o trabalhador não pode utilizar porque está com defeito. Não tem água gelada para o trabalhador dentro do aterro, pois a água gelada também depende da energia elétrica. Tudo isso vem acontecendo há anos e ninguém nunca resolveu, só que desta vez, não dá mais para ‘empurrar com a barriga’. Precisamos de uma resposta. O pessoal está comendo junto com carrapato, com bicho, e aí não dá certo. É desumano. Aguardamos um retorno da prefeitura municipal. Se não tiver retorno até quarta-feira, o aterro vai parar”, disse Jamay Damasceno.
Encaminhamos a denúncia para a gestão municipal e também para a Coelba, e aguardamos uma resposta.
Redação PNB



