Terminou agora a pouco, no Fórum Conselheiro Luiz Viana Filho, em Juazeiro, o julgamento do réu Gabriel da Silva Machado, um dos envolvidos no assassinato de Rafael de Souza Lima. O crime ocorreu em 2024, durante o último dia do carnaval de Juazeiro. À época com 21 anos, Gabriel da Silva confessou a participação no homicídio.
Ele foi condenado por três tentativas e um homicídio a 84 anos de prisão, com base no Artigo 121&2⁰, I, III e IV: motivo torpe, perigo comum e impossibilidade de defesa.
O julgamento desta quarta-feira (26) foi o 16⁰ realizado em Juazeiro, neste Mês Nacional do Júri 2025, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Realizado ao longo deste mês, o Mês Nacional do Júri 2025 mobiliza os tribunais de justiça de todo o país no julgamento de crimes dolosos contra a vida. O objetivo da ação é garantir a razoável duração dos processos e a celeridade no julgamento das ações penais de competência do júri.
Crime
O crime ocorreu no dia 28 de janeiro de 2024, último dia do carnaval de Juazeiro 2024, na Avenida Adolfo Viana.
Rafael de Souza Lima, Diógenes de Carvalho Medrado, Herbert Augusto de Carvalho Medrado e o adolescente J.C.N.A, de 16 anos, foram atingidos por disparos de arma de fogo, resultando na morte de Rafael.
Segundo a Delegacia de Homicídios, a motivação seria uma retaliação pela morte de Anderson Éden Andrade, conhecido como Andinho, ocorrida no dia 26 de janeiro de 2024, também durante o carnaval da cidade. Os alvos do grupo criminoso no dia 28 de janeiro eram Diógenes e Herbert.
Rafael e o adolescente não tinham qualquer envolvimento com os grupos criminosos e foram vítimas de “bala perdida.”
Gabriel e mais outros dois acusados de iniciais J. E. S. N e C.P.F.C, foram presos dias após os crimes nas cidades de Juazeiro, São José do Belmonte, Pernambuco, e em Aracaju, Sergipe. J. E. S. N, impronunciado pelos crimes, foi vítima de homicídio.
Redação PNB



