Desde o início dos trabalhos, a obra de requalificação da Av. Miguel Souza Filho, em Juazeiro-BA, vem sendo alvo de diversas reclamações de moradores do bairro Expedito Almeida Nascimento. Desta vez, o problema é um serviço inacabado no início da rua A.
De acordo com a moradora e comerciante Joelma Café, os profissionais que atuam na obra quebraram parte da calçada da sua residência, onde também funciona o seu comércio, para a construção de uma rampa, mas o serviço não foi concluído, gerando transtornos.
“Estamos aguardando a conclusão deste serviço há mais de 3 meses. E agora com essas chuvas, a água está infiltrando a minha parede. Em todas as outras ruas as rampas já foram concluídas, só nesta que não. Já falei com o responsável pela obra, mas até o momento não tive nenhuma resposta”, reclamou a moradora.
Estamos encaminhando a reclamação para a Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (SEDUR) de Juazeiro-BA.
Outras reclamações
Em fevereiro de 2019, os moradores reclamaram do aumento do fluxo de veículos nas ruas do bairro, após a obra.
“Não se pode sequer varrer a porta de casa, porque só faltam passar por cima, não temos mais o direito de ficar sentado numa porta, pois o carro pode vir por cima da calçada, não podemos mais estacionar carro em nossa porta, pois é capaz de baterem, como já aconteceu. É acidente a todo momento. Nas esquinas, os motoristas não param e passam em alta velocidade, sem falar em animais e crianças que temos que manter trancados. Vários gatos já foram atropelados”, disseram na época.
Em resposta, a SEDUR declarou na ocasião que os transtornos eram temporários e tornavam-se pequenos quando comparados aos benefícios que a obra iria proporcionar quando estivesse finalizada.
Em março de 2019, moradores reclamaram de condutores que estavam transitando pela obra, causando transtornos.
“A obra ainda não acabou e a poeira está incomodando muito. Nossas casas e comércios não ficam limpos e quem tem problemas respiratórios está sofrendo bastante. E para piorar a situação, os veículos estão transitando pelo trecho da avenida onde estão sendo feitos os trabalhos e que deveria está interditado, espalhando ainda mais a areia. Além disso, esse trânsito de veículos oferece riscos para quem os tr no risco que representa até para os trabalhadores”, relataram os moradores.
Na época a CSTT declarou que a Av. não estava interditada porque o fluxo havia sido desviado para o bairro Expedito Nascimento, que recebeu uma nova sinalização.
Em junho de 2019, a moradora Joelma Café reclamou de um bueiro que entupiu e transbordou em um trecho da obra.
“Já não basta todos os transtornos que nós moradores estamos enfrentamos, agora também voltamos a sofrer com esgoto a céu aberto, que também está tomando conta de quase toda a rua A”, declarou Joelma.
Na época o SAAE enviou uma equipe para o local e solucionou o problema.
Já em novembro de 2019, moradores reclamaram de dois postes de iluminação que estão instalados no meio da pista de ciclovia, atrapalhando a passagem dos ciclistas.
Em resposta, a SEDUR afirmou que “tem ciência que os postes precisam ser realocados, afim de assegurar a acessibilidade e mobilidade no trecho, e assim que atingir 80% do seu cronograma a SEDUR solicitará a realocação dos postes à COELBA. Em tempo a SEDUR informa que esse tipo de procedimento faz parte do cronograma metafísico da obra e já estava previsto”.
A Obra – é fruto de um convênio celebrado entre a Prefeitura de Juazeiro com o Governo do Estado através da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder, orçado em R$ 6 milhões, onde R$ 4,7 milhões serão aplicados na obra da Pedra do Lorde e o restante do recurso é referente à obra de requalificação da Av. Adolfo Viana, localizada no centro. A intervenção beneficia as Avenidas Manoel Severo, Miguel Silva Souza e Sebastião Almeida, com os serviços de drenagem, ciclovias, calçadas, nova pavimentação, sinalização e revisão de toda rede de água e esgoto.
Da Redação