Um homem identificado como Laércio Lima Oliveira, de 30 anos, foi preso acusado de ser um dos autores da tentativa de latrocínio, contra o motorista de Uber Joel Victor de Souza, de 21 anos, foi preso em Juazeiro-BA. O crime aconteceu por volta das 22h da última quarta-feira (15), no bairro Quidé.
Segundo informações da polícia, o suspeito foi autuado em flagrante na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos. Ele será ouvido na manhã desta sexta-feira-17, durante audiência de custódia no Fórum Conselheiro Luiz Viana.
Ainda de acordo com as informações, Laércio é natural de Salvador-BA, mas reside em Juazeiro. Os outros dois acusados, um homem e uma mulher, que não tiveram os nomes divulgados, continuam foragido.
Entenda o caso
De acordo com a polícia, o motorista Joel Victor de Souza, que reside em Petrolina, no Pernambuco, teria atendido a uma chamada no Residencial Brisa da Serra, onde dois homens e uma mulher embarcaram, e foi atacado pelos passageiros ao chegar ao bairro Quidé. Os acusados esfaquearam e jogaram a vítima em uma avenida e levaram o veículo. Os criminosos incendiaram e abandonaram o carro em um matagal próximo ao bairro Pedra do Lorde.
Dezenas de motoristas por aplicativo se reuniram na manhã da quinta-feira para cobrar mais segurança à classe. A manifestação teve início em frente a sede da empresa Uber, em Petrolina-PE, localizada no bairro Jatobá. Os profissionais também pediram justiça para o caso do motorista de Uber, Joel Victor.
Após o ato em frente a sede da Uber, os motoristas seguiram pela ponte Presidente Dutra e realizaram uma nova manifestação em frente a Delegacia Civil de Juazeiro, cobrando agilidade na investigação do caso. De acordo com as informações, o grupo pretende realizar uma nova manifestação na próxima quarta-feira (22), a partir das 7h da manhã, no Parque Municipal Josepha Coelho, em Petrolina.
Em nota enviada ao PNB, a empresa Uber lamentou “que cidadãos sejam alvo da violência que permeia nossas cidades”, e disse que “permanece à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei”
Da Redação