Na manhã de hoje (20) leitores do PNB enviaram um vídeo que denuncia uma ação de violência praticada por três guardas municipais, acompanhados por agentes de Postura da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano, da prefeitura de Juazeiro.
A cena se passa no centro da cidade, na presença de muitas testemunhas e sob a revolta de populares, que corajosamente, tentaram apaziguar a situação.
No chão, um jovem trabalhador, um empreendedor, um ambulante ou comerciante informal, como queiram, em busca da sobrevivência.
No chão, seu carrinho com a mercadoria, que adquiriu para tirar algum lucro jogada, e no risco de ser danificada.
De cassetete na mão e demonstrando inabilidade e despreparo emocional para a função, os agentes públicos constrangem, humilham e são agressivos com o jovem.
A indignação tomou conta de quem passava pelo local. É possível ver e ouvir um homem, que toma à frente e, bravamente, diz “Agredir não. Vocês são cheios de direito”.
Leiamos a expressão “cheios de direito”, como algo que denuncia abuso de poder.
“Não deveriam agir com violência, truculência. É um trabalhador que está apenas querendo ganhar o pão de cada dia”, disse um leitor ao PNB.
Aos guardas municipais, que acompanhavam a ação, cabiam apoiar a fiscalização do ordenamento urbano, o cumprimento do Código de Postura do Município e até a notificação formal ao possível infrator. Somente isso, de direito e de dever. Agredir e constranger, jamais. Atitude que demonstra o quanto estão bem mal orientados, e preparados para a função.
Se ele não tinha alvará para trabalhar no espaço público, se estava no lugar errado, que fosse abordado de forma cidadã, pelos agentes públicos, que são seus servidores, a quem ele também paga o salário mensal. O ambulante é um contribuinte, um pagador de impostos, se é que precisamos lembrar disso.
O vídeo se encerra com a revolta da população e o rapaz ainda no chão. Estamos em contato com a Semaurb para apurar que crime o jovem teria cometido e qual o desfecho do caso.
Enquanto aguardamos uma resposta, concluímos esta matéria com a provocação de um popular indignado com a cena.
“Eu quero ver agora o prefeito se pronunciar, fazer uma nota e punir estes três agentes. Eu faço um desafio ao governo municipal, se vai deixar isso aí ‘ao léo’, se pronuncia, prefeito!”
Ao tomar conhecimento da ação dos agentes, o Prefeito Paulo Bomfim se pronunciou rejeitando a forma de abordagem. Em nota, o gestor disse que “Nossa orientação é de ordenar o trabalho de ambulantes, educar e, se necessário, até multar quando houver reincidência, mas jamais confiscar os bens desses trabalhadores”.
Ele também determinou que “a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano reveja imediatamente os procedimentos adotados no trabalho de fiscalização, e que a SEMAURB faça a imediata devolução das mercadorias confiscadas”.
No entanto, a nota não esclareceu sobre o procedimento que será adotado em relação a atitude dos três agentes. Eles serão punidos? Estamos buscando desta resposta junto ao órgão responsável.
Veja a nota na íntegra:
O prefeito Paulo Bomfim manifestou rejeição à forma de abordagem dos fiscais de postura que confiscaram mercadorias de ambulantes no centro da cidade. O chefe do executivo determinou que a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano reveja imediatamente os procedimentos adotados no trabalho de fiscalização.
“Nossa orientação é de ordenar o trabalho de ambulantes, educar e, se necessário, até multar quando houver reincidência, mas jamais confiscar os bens desses trabalhadores”, disse Bomfim.
O prefeito determinou que a SEMAURB faça a imediata devolução das mercadorias confiscadas.
Ascom/PMJ
Da Redação por Sibelle Fonseca
Isso é uma atitude que esperávamos de um Governo de Direita. Paulo Bonfim quis sim esse resultado, os Guardas Municipais não agiram sozinho e sem uma determinação do prefeito, vamos para com essa palhaçada de achar que o prefeito não quis.
Dizer que sua determinação era só para ordenar e dá orientação ao trabalho de ambulantes e não confiscar os bens dos mesmo, vossa excelência prefeito é um inconsequente que devia se tratado desta forma.
Agora os Guardas Municipais irão pagar, pelo seus desmando e autoritarismo.
Absurto forma de abordagem dos agentes minicipais, as pessoas estavam trabalhando, deveriam orientar e dar alternativas para que eles trabalhem.
Confiscaram e quebraram seus materiais de trabalho isso é a gestão municipal de Juazeiro Ba.
Truculência com o artista da muriçoca, com alunos fechando escolas… aumentos absurdos no IPTU… abuso econômico nas contas do SAAE… o que querem de verdade? Quando o povo estará em primeiro plano?
Chega! Mudanças são necessárias para ouvirem a voz popular. AVANTE! LIMPE Juazeiro.
Absurdo forma de abordagem dos agentes minicipais, as pessoas estavam trabalhando, deveriam orientar e dar alternativas para que eles trabalhem.
Confiscaram e quebraram seus materiais de trabalho isso é a gestão municipal de Juazeiro Ba.
É senhor prefeito essa proibição dos ambulantes trabalharem irregular como o senhor falou em nota,tudo isso é por que não vai nada pra seu bolso, vc não faz nada pela cidade nada em relação a melhoria de emprego agora que proibir a unica forma dessas pessoas ganharem seus sustento, mim poupe desses absurdos, as eleições estão chegando eu quero é ver vc fora
Os agentes não tem culpam nenhuma, estão apenas fazendo o trabalho que foram ordenados a realizar. Vi o vídeo todo, apenas tentam pegar a mercadoria do rapaz e ele não quer soltar. E tiram a força, posteriormente. Na verdade, o trabalho de fiscalização de mercadoria é essencial para um Estado. Pois se a mercadoria não tem nota fiscal, pode ser que a mercadoria seja roubada, falsificada, adulterada. Fazem isso para garantir que à população compre produtos que não dane à saúde e nem à segurança do cliente. Mesmo você conhecendo o rapaz, ele sendo gente boa, é assim que funciona, o mesmo vale para comidas vendidas na rua. Se não tem fiscalização… aí você come um produto estragado e prejudica a saúde pelo resto da vida, porque tem que aceitar que essas pessoas trabalhem…
tem que ter aval para isso. Siga as leis que você não será prejudicado.