Mais cedo divulgamos uma denúncia de agressão a uma profissional de saúde do Hospital Pro Matre, em Juazeiro(BA). No final da tarde de ontem(5), a enfermeira Cristine Coelho estava no seu ambiente de trabalho, quando teve o braço machucado e foi ameaçada com uma arma. O acusado é o promotor de Justiça da cidade de Remanso, Rafael Rocha, que teria exigido o prontuário médico de um paciente e como fora orientado a fazer o pedido oficialmente, se irritou e partiu para a truculência, como contou a vítima “Eu fiquei na minha porque sabia que estava fazendo o certo, mas ele me pegou pelo braço, apontando a arma para mim”, disse Cristine, que já trabalha na unidade há seis anos.
No início da tarde de hoje(6) mais uma denúncia de violência contra mulher e envolvendo pessoas “civilizadas”. Os acusados da agressão, “homens de bem” e de boa posição na sociedade. A vereadora de Petrolina(PE) Cristina Costa (PT) denunciou que foi agredida fisicamente dentro do estúdio de uma rádio da cidade, durante uma entrevista. O acusado é o vereador Manoel da Acosap (PTB).
O assunto da entrevista era o atraso do pagamento da verba dos bônus aos profissionais da educação municipal de Petrolina.
A Vereadora se posicionou e criticou a gestão do prefeito Miguel Coelho. O Vereador, suposto agressor, que faz parte do bloco da situação na Câmara não gostou e, como contam testemunhas, partiu pra cima da “colega” vereadora.
Cristina Costa sofreu hematomas e prestou queixa na delegacia de polícia civil, onde fez exame de corpo de delito .
O Preto No Branco está tentando contato com as vítimas e com os acusados dos dois casos de violência contra a mulher. Repudiamos, veementemente, todo e qualquer tipo de violência. A sociedade precisa enfrentar a violência de gênero, denunciá-la e combatê-la.
Aguardamos um posicionamento do Ministério Público Estadual da Bahia e da Presidência da Câmara de Vereadores de Petrolina sobre quais medidas serão adotadas nos dois casos.
Caso se confirme, que os culpados sejam punidos, exemplarmente.
Não é demais lembrar, que a impunidade gera mais violência e que a LEI foi feita para todos e todas.