Nairo Paixão, pai de uma das estudantes feridas no acidente que ocorreu na segunda-feira (13), quando um ônibus escolar tombou e caiu em um dreno na estrada do povoado Sabiá, no Salitre, em Juazeiro, em contato com o PNB, contestou as informações repassadas pela gestão municipal.
A Secretaria de Educação, responsável pelo transporte dos alunos das redes municipal e estadual, em nota, afirmou que tinha disponibilizado para as vítimas “os serviços ofertados através do Espaço Humanizar, que presta assistência social e psicológica aos alunos e servidores”.
No entanto, o pai da estudante de 16 anos, do Colégio Modelo, que se feriu no acidente afirmou que até o momento sua filha e nem as outras 3 vítimas não receberam nenhuma assistência.
“Sou pai de uma das 4 alunas que ficaram feridas no capotamento do ônibus. A prefeitura não deu nenhum apoio psicológico, nada. Tudo que estão divulgando na mídia é mentira. Minha filha não recebeu nenhum psicólogo em casa e está assombrada pra andar de ônibus. Ela está bastante assustada”, relatou Nairo.
O pai da aluna também contou que nem “mesmo no dia do acidente, quando a filha estava na SOTE, “não apareceu ninguém de prefeitura para dar assistência”.
Lembramos que o NTE também disse que encaminharia “uma psicóloga, do Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor, para acompanhamento aos estudantes.
Nairo Paixão, assim como outros pais de alunos, atribuiu o acidente as péssimas condições das estradas da região do Salitre e a falta de manutenção do transporte escolar. Ele nos enviou fotos da situação das estradas antes do acidente e pediu que a prefeitura faça uma recuperação de qualidade.
“A comunidade avisou muito e implorou pela recuperação das estradas que estão em péssimas condições. Pedimos que a prefeita viesse se reunir com a comunidade e ver a situação e ela nunca veio. Deu no que deu e graças a Deus não aconteceu uma tragédia. Depois do acidente, a prefeitura mandou uma equipe aqui pra fazer uma enganação. Jogaram barro na estrada e quando chover a situação vai é piorar. Uma vergonha. Tem que fazer um trabalho digno. Não uma jogada de pá”, protestou o pai.


O pai também informou que a comunidade está se organizando para fiscalizar o transporte escolar que serve a região do Salitre.
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“Os ônibus estão sucateados. Vamos fazer uma comissão de pais de alunos e vamos fiscalizar todo transporte que venha trafegar na nossa região, transportando nossos queridos alunos, o futuro do nosso Brasil.
Desde a última segunda-feira (13), dia do acidente, o PNB solicitou o documento que comprova a vistoria do ônibus, mas até o momento a Secretaria de Educação e Juventude não nos enviou.
Nós também encaminhamos para a Seduc e NTE a queixa do pai sobre a prometida assistência às vítimas do acidente e aguardamos resposta.
Redação PNB



