No 2º trimestre de 2024, o agronegócio baiano chegou ao valor de R$ 35,0 bilhões , compondo 28,4% do Produto Interno Bruto (PIB). A informação foi divulgada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), e o resultado se mostrou superior ao do ano passado durante o mesmo período, quando representou 27,7% do PIB estadual.
Um dos fatores que pode ter contribuído para o aumento é a recuperação nos preços de algumas das commodities do agronegócio e do recuo nos preços dos insumos agropecuários importados. No período, foi incrementado 13,1% no valor do PIB do agronegócio, equivalente a R$ 4,1 bilhões a mais na comparação entre os dois trimestres.
O economista Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI, avalia: “O agronegócio baiano tem sido responsável por mais de 25% do PIB estadual. Esse resultado é fruto de uma política bem direcionada, muito esforço e dedicação dos empreendedores e trabalhadores rurais”.
Em análise, a SEI categoriza o PIB do agronegócio em quatro agregados: o agregado I, que inclui insumos para a agropecuária; o agregado II, de agropecuária, incluindo agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal e pesca; o agregado III, de indústrias de base agrícola, que consomem produtos do agregado II; e o agregado IV, referente a transporte, comércio e serviços referentes à distribuição final dos produtos dos agregados II e III.
O que mais contribuiu para a economia foi o agregado II, correspondendo a 59,6% de todo valor do agronegócio. O segundo trimestre constou com maior parte da produção agrícola do estado, com destaque para culturas de soja, café e outros. Depois segue o agregado IV, com 26,7%, com destaque ao valor do transporte, seguindo pelo agregado III (8,1%) e, por fim, o agregado I (5,6%).
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