Uma eleitora, mãe de uma criança com autismo, em contato com o PNB, reclamou do atendimento na sessão 264, que funciona na Escola Joca de Souza Oliveira, no bairro Maringá, Juazeiro. Ela contou que, como não tinha com quem deixar seu filho para ir votar, levou a criança e o presidente da sessão não concedeu a prioridade da eleitora, mesmo após a mãe relatar que ele estava agitado e poderia desencadear uma crise.
“Deixo aqui minha indignação como mãe de criança com TEA. Fui votar na Escola Joca de Souza Oliveira, no bairro Maringá, sessão 264, e estava com minha criança que é prioridade pois é autista grau de suporte 2. Não tenho com quem deixar, principalmente pelo fato do pai dele está de serviço. O responsável pela sessão estava proibindo de entrar como prioridade dizendo que só se eu fosse autista, então quer dizer que uma mãe com uma criança com a carteirinha, uma criança que é inquieta, dizendo está com medo não é prioridade? Agradeço ao pessoal da fila que se sensibilizou e me deixou entrar, mas fiquei indignada com isso já que se outra mãe atípica chegar na mesma situação não terá prioridade? E verá seu filho entrar em crise? Por uma questão de empatia e sensibilidade deveriam garantir a prioridade nestes casos”, questionou a eleitora.
Redação PNB