Há quase 15 dias um trecho da Avenida Flaviano Guimarães, em Juazeiro, está interditado por conta de um buraco que se abriu no asfalto. Moradores e comerciantes da avenida vem cobrando, insistentemente, do SAAE- Serviço de Água e Saneamento Ambiental, urgência na realização do serviço. Eles estranham a demora do órgão em resolver o problema que está causando prejuízos, transtornos e oferece risco de acidentes.
Somente nesta terça-feira (5), o PNB conseguiu uma justificativa do órgão.
O SAAE de Juazeiro informou que “está executando um serviço complexo e delicado em uma rede de esgoto com aproximadamente 7 metros de profundidade. Devido ao tempo da rede e às condições específicas do solo – altamente colapsível – foi necessário utilizar um sistema de escoramento especial para garantir a segurança no acesso a essa infraestrutura. Por conta da profundidade e da complexidade envolvida, o SAAE está operando com a máxima cautela, priorizando a segurança e a integridade dos colaboradores. O trabalho é executado com responsabilidade e critérios técnicos rigorosos, visando evitar qualquer risco à equipe e aos moradores do entorno”.
Reclamações
O buraco se formou em frente a uma unidade do SAAE que, até o momento, não tem conseguido uma solução para o problema.
“Um lado da avenida está interditado há mais de uma semana. O trânsito está bagunçado, pois os carros vão na contramão, em tempo de causar um acidente grave. Além disso, os comerciantes que têm seus estabelecimentos no trecho interditado estão no prejuízo, com seus comércios parados, pois os clientes não têm acesso”, relatou um morador.
“Já vieram aqui algumas pessoas do SAAE, olham, olham e nada resolvem. Como deixam uma situação desta há mais de uma semana, sem resolverem? Muitos transtornos para os moradores, comerciantes, e também para os motoristas que trafegam por esta movimentada avenida que liga os bairros São Geraldo, Cajueiro e outros ao centro da cidade”, reclamou uma comerciante do local.
“Será que vão deixar para o próximo prefeito fazer o serviço em janeiro? questionou um morador.
Redação PNB