A Bahia bateu recorde em redução do desmatamento em região de Cerrado. Na comparação entre agosto de 2023 e julho de 2024, o estado registrou uma queda de área desmatada de 63,3% na região Matopiba, seguido por Maranhão (15,1%), Piauí (10,1%) e Tocantins (9,6%).
No Cerrado, a taxa oficial de desmatamento para o período é de 8.174 km², a menor desde 2019. Houve queda de 25,7% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024, a primeira redução em quatro anos no bioma. os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.
“No estado da Bahia, apesar de ter tido a redução de modo geral do Cerrado no Matopiba, a Bahia liderou nacionalmente a redução com 63,3% de redução de desmatamento no Cerrado. E se juntando isso com os dados da Amazônia Legal, foi líder nacional em redução de desmatamento”, celebrou o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré.
“Isso é fruto de um trabalho em equipe, lógico, orientado pelo nosso governador Jerônimo, mas de responsabilidade de cada um dos servidores e servidoras do SISEMA, do sistema estadual de meio Sistema Estadual de Meio Ambiente, que juntos, aplicando viabilidade ambiental, aplicando técnicas corretas de análise dos processos de licenciamento, de combate ao incêndio florestal, ou seja, unindo tanto o combate ao desmatamento ilegal, como ao legal, a gente pode reduzir esse desmatamento como ele merece”, disse Sodré.
O ministério também divulgou a taxa de desmatamento da região amazônica, onde a redução foi de 30,6%, com uma taxa oficial de desmatamento na Amazônia é de 6.288 km².
Na Amazônia, o desmatamento caiu 45,7% nos últimos dois anos, após redução para 9.064 km² de agosto de 2022 a julho de 2023 — período que incluía cinco meses do governo anterior e sete da atual gestão. É a primeira vez desde o biênio 2004/2005 e 2005/2006 que há quedas consecutivas maiores que 25%.
De agosto de 2023 a julho de 2024, 78% dos 70 municípios considerados prioritários pelo MMA registraram queda do desmatamento. Em relação aos Estados, as maiores quedas foram em Rondônia (62,5%), no Mato Grosso (45,1%), no Amazonas (29%) e no Pará (28,4%). Apenas Roraima registrou aumento (53,5%).
BNews