De acordo com os dados da Sesab (Secretária de Saúde do Estado da Bahia), a Bahia registrou cerca de 232.623 casos prováveis de dengue e 170 óbitos, em 2024. As notificações foram obtidas no período de 31 de dezembro do ano passado até o último dia 7 de dezembro.
O Coeficiente de Incidência (CI) foi de 1.645,0 de casos/100.000 habitantes e houve 170 mortes decorrentes da doença. Os números representam um aumento de 394,9%, comparado ao mesmo período do ano passado onde a pasta notificou 47.004 casos prováveis.
Conforme a Sesab, a chikungunya, com 16.491 situações prováveis da doença, obteve um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo tempo, do ano passado, onde foram registrados 15.451 casos. Até o momento, 10 óbitos foram notificados neste ano.
Em 2024, foram notificados 1.166 casos prováveis de Zika e CI de 8,3 casos/100.000 habitantes. No mesmo recorte de 2023, foram notificados 1.755 casos prováveis, o que representa uma redução de 33,6 %. Até o momento, não foi confirmado óbito para zika.
Já a febre do Oropouche tem 1077 casos confirmados, com dois óbitos em 2024. O governo estadual investiu mais de R$ 23 milhões em ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya, com aquisição de equipamentos, a distribuição de kits para agentes de combate às endemias e ações de conscientização.
Ainda segundo a Sesab, também foram realizadas operações integradas com o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia para a fiscalização de áreas de difícil acesso. O estado realizou ainda, em novembro, a Semana Estadual de Mobilização contra as Arboviroses.
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