Filha de militar que chamou policial de “macaco” e “gorila” é solta em audiência de custódia

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O juíz Marcelo Duarte da Silva, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decidiu pela liberação de Maria Cristina de Lurdes Rocha, de 77 anos, acusada de chamar de “macaco” um agente da Polícia Federal (PF). O parecer contraria o Ministério Público Federal, que pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva.

Maria Cristina é filha de militar e havia sido autuada por injúria racial. O crime aconteceu enquanto a pensionista tentava deixar uma coroa de flores na calçada da casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo, onde ele se recuperava da cirurgia para drenar um hematoma intracraniano.

Informações divulgadas pelo Estadão apontam ainda que, a caminho da delegacia, na viatura, ela também teria dito que, pelo tamanho, o policial não seria um “macaco” e sim um “gorila”. Ela passou por audiência de custódia, onde foi liberada pelo juíz.

Segundo a decisão, o crime imputado à custodiada “não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, pelo que a soltura, ao menos em princípio, não trará riscos à ordem pública além daqueles a que a sociedade está obrigada a suportar diariamente”.

Apesar da soltura, Maria Cristina precisará cumprir uma série de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e proibição de viajar para fora do Brasil. Ela também está proibida de chegar a menos de 200 metros da casa de Lula.

BNews

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