Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Univasf cobra retorno das atividades do Restaurante Universitário e do transporte: ”Motoristas seguem em greve e RU reabrirá custando R$17,49”

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O Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Univasf, em Juazeiro, no norte da Bahia, enviou uma nota ao Portal PNB reivindicando o retorno do Restaurante Universitário e dos ônibus da universidade que se encontram parados devido a greve dos motoristas.

”Começamos um semestre sem o funcionamento do Restaurante Universitário e com os motoristas dos ônibus que a universidade oferece gratuitamente em estado de greve, afetando no mínimo 70% dos discentes da universidade, que de acordo com a Pró-reitoria de Assistência Estudantil, são estudantes em situação de vulnerabilidade social”.

Na nota, a agremiação faz ainda algumas considerações e aponta outros problemas que estão afetando a vida acadêmica dos alunos.

“A precarização da universidade não é uma situação atípica, é resultado de uma lei de arcabouço fiscal (teto de gastos) que é uma decisão política que desde 2017 que afeta todo o serviço público, e que se agravou com a pandemia e intervenção nas universidades durante o governo Bolsonaro. Logo depois, notamos a ineficiência e falta de transparência da gestão que assumiu, que trata os processos administrativos da universidade como uma empresa, desfocando da função primária que é garantir uma educação pública de qualidade e pra isso precisa levar em consideração todo o trajeto do estudante até a vida acadêmica.
O resultado disso? Uma Política de assistência estudantil que o orçamento não dá conta, e por isso o estudante fica sem a garantia de direitos básicos. Desde o estudante da engenharia e da saúde, que estão na universidade integralmente até os estudantes noturnos que em sua maioria tem dupla jornada, então acaba afetando a classe trabalhadora e seus filhos que ocuparam o espaço acadêmico sem políticas públicas adequadas. Para além dos estudos da nossa grade curricular, somos obrigados a entender questões administrativas que estão para além da nossa alçada. O que gera exaustão, evasão, e por consequência dificulta a produção de ciência no Vale do São Francisco e no Brasil. Logo mais, o Restaurante Universitário reabrirá custando 17,49 para estudantes comuns, o que no fim do mês soma cerca de 700 reais. Inviável para os estudantes.
Além disso, a problemática entre UNIVASF e o SINDFRETUR, que responde legalmente pelos motoristas de ônibus, continua sem resolutiva alguma”, concluiu a agremiação.

Estamos encaminhando a situada relatada para a Reitoria da Univasf.

Paralisação dos motoristas

No último dia 24 de fevereiro os motoristas lotados no Campus de Juazeiro entraram em greve por tempo indeterminado. O movimento foi elaborado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Locadoras, Fretamento e Turismo.

Conforme as informações, a entidade representativa do setor de transporte na Bahia reivindica o cumprimento de direitos trabalhistas, entre eles, salários em dia. A greve está afetando os estudantes que fazem a rota Juazeiro/Petrolina Campus Centro e Campus Ciências Agrárias.

Redação PNB

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