Univasf se manifesta após alunos relatarem suposto assédio moral e conduta hostil no colegiado de Artes Visuais

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A Universidade Federal do Vale do São Francisco se manifestou em nota, após alunos do curso de Artes Visuais relatarem insatisfação com a forma como a coordenação do colegiado vem conduzindo a gestão. Segundo eles, a direção estaria marcada por supostas práticas de assédio moral, conduta hostil e atitudes irregulares.

Confira a nota da instituição na íntegra:

“A Univasf tem ciência dos fatos relatados envolvendo o Colegiado de Artes Visuais e os discentes do curso e vem atuando, por meio da Pró-Reitoria de Ensino (Proen), para dirimir as questões apresentadas pelos representantes discentes no Conselho Universitário (Conuni), na reunião da última sexta-feira (26). A Proen foi informada diretamente sobre as demandas dos estudantes de Artes Visuais e vem atuando junto com o Colegiado para solucionar os problemas apontados. Uma reunião será marcada com o Diretório Acadêmico (DA) e os estudantes do curso para apresentar as propostas.

As denúncias apresentadas pelos discentes também estão sendo acompanhadas pela Comissão de Combate ao Assédio e à Discriminação (CCAD) da Univasf, que já manteve contato com representantes do DA de Artes Visuais para fazer a escuta da situação e orientar sobre procedimentos que podem ser adotados.“

Os relatos

“A forma como a atual coordenação do colegiado de Artes Visuais tem conduzido sua gestão, marcada por práticas de assédio moral, atitudes irregulares e conduta hostil é um absurdo. A coordenação insiste em não atender às demandas dos estudantes, mesmo quando estas estão em conformidade com o PPC (Plano Pedagógico do curso), como a oferta de disciplinas optativas diversificadas e a manutenção das aulas exclusivamente no turno da noite, conforme previsto”, disse um estudante.

Os alunos afirmam que não existe diálogo por parte da coordenação com a comunidade acadêmica.

“A gestão atual não atua de forma colaborativa com os discentes, gerando conflitos internos também com os docentes do colegiado, já que muitas decisões são tomadas de forma unilateral, em benefício de interesses individuais. Embora a coordenação utilize um discurso de diálogo e respeito, na prática o que ocorre é um tratamento intimidador e hostil, sobretudo quando os estudantes buscam esclarecimentos ou apresentam solicitações legítimas.
Apresentando tais fatos, a representação discente presente no CONUNI, na reunião ocorrida na última sexta (26/09), falou na fala-livre em solidariedade aos estudantes do Colegiado, o que foi rebatido pela coordenação com a tentativa de deturpar a fala”, relatou outro estudante.

Eles também demonstram preocupação com o processo eleitoral em andamento para a escolha da nova coordenação do colegiado.

“Atualmente, encontra-se em andamento o processo eleitoral para coordenação do colegiado. No entanto, há apenas uma chapa inscrita, formada pela gestão atual. Nesse cenário, os estudantes não terão voz efetiva no processo, já que o resultado dependerá majoritariamente dos docentes. Corremos, assim, o risco de permanecer por mais dois anos sob uma coordenação que compromete a qualidade do curso, prejudica o ambiente acadêmico e gera sofrimento tanto entre discentes quanto entre professores”, destacaram.

 

Redação PNB

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