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Cartórios podem renegociar dívidas enviadas a protesto

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Pessoas que têm alguma dívida protestada ou estão com o CPF ou CNPJ da empresa inadimplente podem renegociar as dívidas diretamente nos cartórios de protesto de suas cidades. A decisão que permite essa renegociação foi publicada pela Corregedoria Nacional de Justiça no Diário Oficial da Justiça (Provimento nº 168/24) e prevê soluções negociais tanto nos casos em que o protesto já ocorreu quanto nas situações em que o credor enviou a dívida ao cartório, mas o devedor ainda está no prazo para pagamento.

A regra é válida para todo o país. Em São Paulo, a medida deve beneficiar pelo menos 4 milhões de pessoas, conforme estimativa do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção São Paulo (Ieptb/SP). Segundo o instituto, essa alternativa contribuirá para a redução das demandas que chegam ao Poder Judiciário.

Nas duas situações, o credor poderá oferecer a proposta de solução negocial ao devedor, que será notificado pelo Cartório de Protesto e terá 30 dias para responder à proposta. Caso seja positiva, o devedor já protestado ficará com o nome limpo logo após o pagamento. Todo o processo pode ser feito de forma on-line e de maneira eletrônica (e-mail, SMS, WhatsApp).

“Caberá também ao credor enviar as informações da dívida e os dados do devedor ao cartório de protesto, com elementos que permitam a identificação e localização do devedor para convite eletrônico para a efetivação da proposta de solução negocial prévia ao protesto, assim como seus dados bancários e prazo a ser concedido ao devedor para o direito de resposta a partir da data de sua intimação – observado o limite de 30 dias”, explicou o Ieptb/SP.

Segundo o presidente do Ieptb/SP, José Carlos Alves, a possibilidade de as pessoas negociarem suas dívidas nos cartórios de protesto é mais um meio de contribuir com a redução da inadimplência e do custo do crédito no Brasil, melhorando o ambiente de negócios e promovendo maior cidadania financeira à população. “Quanto mais cedo a dívida for quitada, melhor para o credor, que consegue a satisfação de seu crédito como para o devedor, que volta a ficar sem restrições de crédito no mercado”, acrescentou.

O Ieptb/SP ressaltou que a medida também se aplica aos entes públicos, que cobram seus créditos tributários ou não tributários não pagos por meio dos cartórios, como nos casos de multas de trânsito, de impostos como o IPVA (sobre a Propriedade de Veículos Automotores), o IPTU (sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o ICMS (sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o Imposto de Renda. “Trata-se de mais um mecanismo que possibilita uma solução prévia entre as partes antes de uma possível restrição financeira”, afirmou José Carlos Alves.

Agência Brasil

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros comercializados no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta terça-feira (25)

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O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta terça-feira (25). Os valores apresentados são obtidos através de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira (das 2h às 22h) e aos sábados (das 2h às 17h) e aos domingos, a partir das 21h.

O consumidor que for à Ceasa ao longo do dia pode encontrar a caixa de berinjela, com 14 kg, por R$ 55,00. O cento do coco verde está por R$ 130,00. O saco da cebola-pêra, com 20 kg, está a R$ 90,00.

A cotação completa aqui

Ascom PMJ

Advogada presa por injúria racial e agressão contra funcionário de linha aérea é destituída de cargo na OAB

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A advogada Luana Otoni de Paula foi destituída da presidência de uma das comissões da Ordem dos Advogados do Estado de Minas Gerais (OAB-MG). A Polícia Federal (PF) prendeu a mulher em flagrante por injúria racial e agressão, depois que ela chamou o funcionário de uma linha aérea de “macaco, preto, cretino, babaca” e bateu nele (veja vídeo acima).

A portaria que revogou a nomeação dela para o cargo de dirigente da “Comissão de Direito da Moda” foi publicada nesta segunda-feira (24). A medida foi assinada pelo presidente da instituição, Sérgio Leonardo.

OAB-MG revoga nomeação de advogada Luana Otoni de Paula para comissão — Foto: Reprodução

Procurada pelo g1 para um posicionamento sobre o caso, a OAB-MG não se manifestou.

O caso aconteceu no último domingo (23), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana. Luana Otoni de Paula era passageira de um voo que seguiu para Natal (RN), às 13h30.

Depois de apresentar o cartão de embarque, a advogada caiu no chão antes de chegar na aeronave. Para ajudá-la, um funcionário da empresa ajudou a socorrê-la e relatou que a mulher apresentava sinais de embriaguez.

O gerente operacional perguntou se a cliente precisava de atendimento médico e a convidou a se retirar do avião, respeitando os protocolos da aviação civil, referente à segurança aérea, e explicou que a passageira precisaria ser realocada em outro voo.

Segundo o boletim de ocorrência, quando o funcionário da Azul retirou os pertences de Luana, ela tentou agredi-lo, dizendo que ele era “macaco, preto, cretino, babaca“. A mulher também falou que ele estaria feliz por desembarcar uma patricinha e, em seguida, chutou e socou o homem.

Outro funcionário da companhia tentou conter a cliente e também foi xingado. A Polícia Federal (PF) foi chamada, deu voz de prisão à suspeita e a conduziu até a base da Polícia Militar (PM).

Para a PM, Luana contou que apenas obedeceu ao funcionário da empresa e que teria tropeçado ao entrar na aeronave. Ela alegou que não poderia perder o voo por motivos profissionais, que se exaltou e saiu de perto dos envolvidos.

Já a Azul informou que “repudia veemente qualquer tipo de ofensa ou agressão aos Clientes e seus Tripulantes, sendo certo que serão adotadas as medidas cabíveis”.

G1

Cantora Marisa Monte recebe título de doutora honoris causa da USP

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A cantora e compositora Marisa Monte recebeu nesta segunda-feira (24) título de doutora honoris causa da Universidade de São Paulo (USP). A honraria foi aprovada no final de 2023 pelo Conselho Universitário.

A cerimônia de entrega do título aconteceu às 15h, no auditório do centro de difusão internacional.

“Estou aqui entre os alunos, os professores e os mestres na maior universidade do Brasil, celebrando essa união entre a arte e a educação, que tem uma potência gigantesca e transformadora na vida das pessoas e do país. Espero poder ser instrumento disso”, afirmou a cantora em entrevista à TV Globo.

Proposta pela professora Carlota Botto, diretora da Faculdade de Educação da USP, a homenagem recebeu apoio da diretora da Faculdade de Medicina da USP, Eloisa Bonfá, e da cardiologista Ludhmila Hajjar, professora titular da mesma instituição.

Marisa Monte é embaixadora do programa USP Diversa, que arrecada recursos e oferece bolsas de estudo para estudantes em situação socioeconômica vulnerável. Ela também criou o Espaço Imaginário Marisa Monte, espaço do Instituto do Coração (Incor) onde os pacientes podem encontrar conforto emocional por meio da doação de instrumentos musicais, livros e outros materiais.

A artista é a terceira mulher a receber a honraria na história da instituição. No total, foram concedidos 123 títulos de doutor(a) honoris causa.

Antes dela, também foram nomeadas: a zoóloga alemã radicada no Brasil Eveline Du Bois Reymond Marcus, e a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que deu nome à lei que combate a violência contra a mulher.

No sábado (22), Marisa Monte fez uma apresentação gratuita na cidade universitária. O show celebrou os 90 anos da Universidade.

Ela cantou ao lado da orquestra sinfônica da USP, a OSUSP, e do cantor Arnaldo Antunes. Milhares de pessoas prestigiaram os músicos na praça do relógio.

G1

Proposta que cria lista de torcedores proibidos em estádios é aprovada por comissão da Câmara

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O projeto que busca criar uma lista de torcedores com entrada proibida em arenas e estádios brasileiros deu mais um passo na Câmara dos Deputados e foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública.

Com a aprovação, a proposta segue para a Comissão do Esporte e, depois, para a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Por tramitar em caráter conclusivo, não será necessária a apreciação pelo plenário da Câmara — a não ser que haja recurso de parlamentares nesse sentido.

Posteriormente, o plenário do Senado também votará o projeto que, caso aprovado em todas essas instâncias, segue para sanção presidencial.

Punição a torcedores violentos

Atualmente, a pena prevista para quem promover tumulto, praticar ou incitar a violência no local do evento, em um raio de 5km ao redor ou no trajeto de ida e volta é de reclusão de 1 a 2 anos e multa.

Também são punidos da mesma forma os que portam objetos de potencial risco ou participantes de brigas entre torcidas, bem como quem invadir local restrito aos competidores ou árbitros.

Ainda segundo a Lei Geral do Esporte, se o acusado for réu primário e tiver bons antecedentes, a pena de reclusão é convertida em proibição de entrada nas arenas e seus arredores por um período de até três anos, de acordo com a gravidade da infração.

Com a sanção do projeto que tramita atualmente, o banimento seria estendido a todos os condenados.

A proposta aprovada prevê, também, uma lista elaborada pelo poder público de torcedores banidos, que serão cadastrados em um sistema de identificação biométrica.

Caso um torcedor proibido seja identificado, a polícia será notificada imediatamente.

Fundo de combate à violência

O texto acatado pelos parlamentares foi um substitutivo — isso é, uma versão modificada — produzido pelo relator, o deputado federal Dr. Allan Garcês (PP-MA), sobre o PL 6.090/23, do também deputado Saulo Pedroso (PSD-SP).

Segundo o texto do substitutivo, fica estabelecida a criação de um fundo de combate à violência dentro e fora dos estádios, a ser financiado pelos clubes participantes dos diferentes campeonatos brasileiros e as respectivas federações organizadoras.

“O projeto articula de forma clara a responsabilidade de clubes e organizadores de eventos esportivos na prevenção da violência, junto aos órgãos da Justiça e da Segurança Pública”, afirmou o deputado Pedroso.

“A violência nos estádios afasta famílias e crianças”, acrescentou. “Medidas para combate à violência contribuirão para a criação de espaços mais seguros, incentivando a participação de todas as faixas etárias nos eventos esportivos.”

CNN Brasil

Paul McCartney vai voltar ao Brasil em outubro para shows da turnê ‘Got Back’

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Logo após lotar oito shows pelo Brasil em 2023, Paul McCartney acaba de anunciar que vai voltar ao país em outubro com sua turnê “Got Back”. O músico se apresenta em São Paulo no dia 15, no Allianz Parque, e em Florianópolis no dia 19, no Estádio da Ressacada.
Além do Brasil, o músico aproveita a vinda à América para se apresentar também em Argentina, Chile, Uruguai, Peru e México. Fãs cadastrados poderão participar da pré-venda online dos ingressos, que começa nesta terça-feira, a partir das 10h. A venda para o público geral começa no dia seguinte, ao 12h. As entradas serão comercializadas pela plataforma Eventim e em pontos de venda credenciados.

Os shows da turnê “Got Back” costumam durar cerca de três horas, passeando por 39 sucessos, a maioria deles da época dos Beatles, mas também com algumas músicas da carreira solo e outras do Wings, a banda formada com sua mulher, Linda. Há duas versões da setlist, que o músico alterna no caso de mais de uma apresentação em cada cidade, mas a primeira opção é a preferencial no caso de apresentações únicas.

FolhaPress

Exposição e livro lembram os 30 anos da morte de Lélia Gonzalez

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Os 30 anos de morte da pesquisadora e militante Lélia Gonzalez, um dos nomes mais importantes do pensamento antirracista brasileiro, serão lembrados na mostra Lélia em nós: festas populares e amefricanidade, a partir da próxima quarta-feira (26), no Sesc Vila Mariana, zona sul e São Paulo. Lélia desenvolveu conceitos como “Améfrica” e “pretuguês”, que definem o papel estrutural das culturas africanas nas sociedades que se desenvolveram deste lado do Oceano Atlântico.

A exposição reúne trabalhos de diversos artistas em diálogo com o pensamento de Lélia. Podem ser vistas fotografias de Walter Firmo e Januário Garcia, que militou junto com a antropóloga no Movimento Negro Unificado (MNU) e no Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN). Há ainda obras de Heitor dos Prazeres, Eneida Sanches, Lidia Lisboa e Rafael Galante, entre outros, passando por linguagens como a pintura, instalação e a performance.

A mostra acompanha o relançamento do livro Festas populares no Brasil. A obra, que inspirou a exposição, revela uma face menos difundida do trabalho da intelectual da pesquisadora.

Festas e política

No entendimento de Glaucea Britto, uma das curadoras da exposição, as festas populares, no pensamento de Lélia, têm uma importante carga política. “A gente tem uma tradição cultural muito forte voltada à organização e manutenção das chamadas festas populares que tem muito da nossa matriz africana, da cultura preservada, muitos fundamentos, os chamados de valores civilizatórios africanos e outras estratégias que a gente pode chamar de tecnologias de resistência, para se manter ali um de acesso direto a um legado cultural que nos foi negado historicamente”, disse.

“Algumas narrativas tentam visibilizar ou esvaziar de sentido a festa. E a festa no Brasil é muito séria para muitas populações nesse contexto afrodiaspórico”, enfatiza Glaucea, que também é curadora do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Entre as festividades pesquisadas por Lélia estão o Círio de Nazaré, as congadas, as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o maracatu e as de irmandades, como da Boa Morte e do Rosário dos Homens Pretos.

A complexidade desses festejos, muitas vezes associados a datas celebrativas da Igreja Católica também atraíram a atenção da autora. “Tem muito de tensionamento, de crítica, de afirmação dessas populações que vivem a partir de uma perspectiva de desigualdade, serem negativamente impactadas pelo racismo estrutural e uma série de outras questões que também compõem, estruturam a nossa sociedade”, acrescenta a curadora.

Sempre ligada à prática, Lélia Gonzalez participou da Escola de Samba Quilombo, fundada por Antonio Candeia Filho, no Rio de Janeiro, em 1975. “Ela era uma intelectual da praxis [ação concreta], alguém que esteve no Parque Laje no momento que a escola de artes visuais era fundada. Era um ponto importante de discussão do campo intelectual no Rio de Janeiro, que cruzava arte, política, cultura”, diz Raquel Barreto, que também assina a curadoria da exposição, e é curadora-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Livro

Uma grande parte da pesquisa da antropóloga sobre passará a ser acessível a partir do lançamento do livro Festas populares no Brasil, que originalmente foi uma encomenda de uma empresa multinacional para lembrança de fim de ano. Publicado em 1987 com tiragem de 3 mil exemplares, nunca chegou a ser oficialmente comercializado. O trabalho reúne fotografias de Leila Jinkings, Marcel Gautherot, Maureen Bisilliat, Januário Garcia e Walter Firmo.

A nova versão do livro que está sendo lançada agora pela Editora Boitempo foi enriquecida com textos inéditos, com prólogo da cantora Leci Brandão, posfácio da escritora Leda Maria Martins, texto de orelha da filósofa Sueli Carneiro e quarta capa da militante e pesquisadora Angela Davis e da atriz Zezé Motta.

Correio da Bahia

Dois homens são presos durante guerra de espadas em Senhor do Bonfim

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Dois homens foram presos soltando espadas em Senhor do Bonfim, na Bahia, na noite do domingo (23). A prática é proibida por lei, embora ainda seja frequente em várias cidades baianas.

Policiais militares do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) fizeram uma operação na cidade, um dos principais destinos do estado durante o São João, e flagraram um grupo em uma guerra de espadas.

Durante a ação, artefatos foram atirados contra os policiais. A PM diz que isso fez necessário o uso de agentes químicos para dispersar o grupo de espadeiros. Dois dos suspeitos foram presos em flagrante e duas espadas foram apreendidas com eles.  Os espadeiros foram autuados na delegacia local e em seguida encaminhados para o conjunto penal de Juazeiro.

A PM e o Ministério Público se reuniram recentemente com representantes da associação de espadeiros de Senhor do Bonfim para conscientizar sobre a ilegalidade e os riscos trazidos pela prática.

Correio da Bahia

Lula sanciona lei que reconhece quadrilhas juninas como manifestação cultural nacional

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Nesta segunda-feira (24), dia em que se comemora o São João, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei nº 14.900 que reconhece as quadrilhas juninas como manifestação cultural nacional.

Conforme a publicação no Diário Oficial da União (DUO), também ganham o reconhecimento as festas juninas. Agora, os grupos e os festejos se unem às escolas de samba e ao forró, que já são consideradas manifestações culturais nacionais.

As raízes das quadrilhas juninas estão nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século 19. A “quadrille” surgiu em Paris, no século 18, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.

A partir da corte carioca, a quadrilha foi ganhando espaço junto ao povo e passou a incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o número de pares dançantes, abandonou os passos e ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo incorporadas.

As quadrilhas cresceram e passaram a adquirir importância social, econômica e turística para várias cidades brasileiras, principalmente as nordestinas. Este ano, em 13 de junho, em Campina Grande, na Paraíba, cidade famosa por promover um dos maiores São João do Brasil, foi estabelecido, mais uma vez, o recorde da maior quadrilha junina do país. A dança reuniu 1.280 pares e sacramentou o 10º título consecutivo de maior quadrilha junina brasileira.

Bahia Notícias