Preto no Branco

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Com o projeto ‘Uma Vitória Leva à Outra’, ONU Mulheres e COI impulsionam igualdade de gênero no esporte

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Atletas observam painel da ONU sobre Igualdade. Jogos Escolares da Juventude, etapa 12 a 14 anos. Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
Com o projeto ‘Uma Vitória Leva à Outra’, ONU Mulheres e COI impulsionam igualdade de gênero no esporte/
Carina Teixeira, 10 anos (esq.), e Mikaele da Costa, 8, praticam ginástica artística na Vila Olímpica da Mangueira Fotos: Larissa Marques/ONU Brasil

Mitos sobre os efeitos dos esportes no corpo feminino e pressões sociais sobre como as meninas “devem se comportar” pesam sobre garotas esportistas, que muitas vezes abandonam os esportes quando chegam à puberdade devido a preconceitos. Novo projeto da ONU Mulheres visa a reverter esse quadro, promovendo a prática esportiva entre meninas para impulsionar a autoconfiança, debatendo formas de superar as desigualdades de gênero. Iniciativa é financiada pelo Comitê Olímpico Internacional e pela Loteria Sueca

Diante de pressões sociais e estereótipos de gênero, metade das meninas abandona as práticas esportivas quando chega à puberdade, um índice seis vezes maior que o dos meninos, mostrou estudo da ONU Mulheres apresentado recentemente ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

Para tentar mudar essa situação, a ONU Mulheres lançou no Rio de Janeiro, em outubro de 2016, o projeto-piloto “Uma Vitória Leva à Outra”, financiado pelo Comitê Olímpico Internacional e pela Loteria Sueca.

O objetivo é criar espaços seguros para que garotas com idade média de 10 a 14 anos possam praticar esportes em turmas formadas só por meninas nas mais de 20 Vilas Olímpicas municipais e, com isso, melhorar a autoestima, fazer amizades e se libertar de preconceitos de gênero, com o auxílio de oficinas ministradas por psicólogas, pedagogas e assistentes sociais.

“O projeto dá ferramentas e abre um espaço seguro para as meninas não só fazerem esporte e mostrar que podem seguir fazendo esportes, mas falar dessas barreiras que fazem com que elas desistam”, disse Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, durante visita ao projeto na Vila Olímpica da Mangueira, zona norte do Rio.

Com o projeto ‘Uma Vitória Leva à Outra’, ONU Mulheres e COI impulsionam igualdade de gênero no esporte/
Luiza Carvalho, diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe (ao microfone) e Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil, conversam com meninas durante lançamento de projeto na Vila Olímpica da Mangueira Foto: Larissa Marques/UNIC Rio

No encontro, meninas que já praticam esportes como basquete e ginástica artística na Vila Olímpica da Mangueira disseram às representantes da ONU Mulheres já ter passado por situações em que familiares, amigos e professores desestimularam a prática esportiva.
“Quando falo que jogo basquete, ninguém acredita. Dizem que é coisa de menino”, declarou Jeniffer Oliveira, 17 anos, que pratica a modalidade na Vila Olímpica da Mangueira. “Mas eu acho que esporte não tem gênero, é para todo mundo”, completou.

Brenda Barros, 16 anos e moradora do Méier, zona norte, tem a mesma opinião. “O esporte é visto como uma carreira mais para os homens. Todo mundo me dizia que era difícil de conseguir. Eu não acho que tenha que ser assim”, declarou ela, que joga desde os 10 anos.
Na opinião de Thays Prado, coordenadora do programa, as meninas são menos incentivadas a praticar esportes na adolescência e, dessa forma, acabam privadas dos muitos benefícios da prática esportiva, entre eles autoconfiança, bem estar físico, maior senso de responsabilidade e de trabalho em equipe.

A expectativa dos organizadores é que o projeto atinja 2,5 mil meninas em seus seis meses de duração, sendo que a iniciativa também deverá ser ampliada para outros estados. No centro esportivo da Mangueira, as oficinas temáticas do programa terão início em junho, lembrou a coordenadora da Vila Olímpica, Bárbara Machado.

Com o projeto ‘Uma Vitória Leva à Outra’, ONU Mulheres e COI impulsionam igualdade de gênero no esporte/
Brenda Barros, 16, joga basquete há seis anos e pretende seguir na carreira esportiva, além de fazer faculdade de veterinária. Foto: UNIC/Larissa Marques

Benefícios do esporte – Para o subsecretário de Esporte e Lazer da prefeitura do Rio de Janeiro, Wagner Coe, a quadra esportiva é o local ideal para se aprender valores como igualdade. “Aqui somos todos iguais. Aprendemos a conviver com pessoas com as quais não conviveríamos não fosse pela quadra”, disse.

De fato, entre os valores mais citados pelas meninas como essenciais à prática esportiva estão o trabalho em equipe, o senso de responsabilidade, assim como liderança e disciplina.

Com o projeto ‘Uma Vitória Leva à Outra’, ONU Mulheres e COI impulsionam igualdade de gênero no esporte/
Meninas das modalidades de basquete e ginástica artística da Vila Olímpica da Mangueira Foto: Larissa Marques/UNIC Rio

“Depois que eu entrei no basquete, passei a ter uma rotina de treino-casa, treino-casa. Agora eu vivo para o basquete e os estudos. Minha autoestima melhorou muito com isso”, disse Maria Borja, 16 anos, há seis treinando basquete.
A mesma empolgação é vista entre as mais jovens. Para Carina Teixeira, 10 anos, e Mikaele da Costa, 8 anos, que fazem ginástica artística na Vila Olímpica da Mangueira, o mais legal da prática esportiva é aprender novos movimentos com o corpo. “Também estamos fazendo muitas amigas”, disseram.

O fim da desigualdade de oportunidades entre os gêneros é o objetivo número 5 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) — metas globais estabelecidas pelos Estados-membros das Nações Unidas no ano passado que devem ser atingidas em 2030.

Para Luiza Carvalho, diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, o projeto “Uma Vitória Leva à Outra” encaixa-se perfeitamente na perspectiva de alcançar globalmente a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

“Todo esse projeto reúne as características do ODS 5, de empoderar a mulher, criar as formas de fazê-la crescer e se desenvolver”, disse Luiza. “Para que possa ter uma vida livre de violência, contribua para o movimento de igualdade de gênero, seja reconhecida nos vários papéis que temos na sociedade”, completou.

“São esses os objetivos que queremos para o futuro. Estamos emocionados porque estamos coincidindo não só os ODS, mas trabalhando com meninas que vão estar à frente do mundo em 15 anos”, declarou a diretora regional, que visita o Brasil.

Segundo ela, o projeto também é importante para desconstruir mitos que fazem as meninas desistirem dos esportes quando entram na puberdade. “A menina não tem resistência (aos esportes). São os professores e a família, que muitas vezes com o objetivo de protegê-las, começam a incentivar que ela se recolha, mesmo diante de todos os aspectos negativos (dessa escolha): diminuição de autoestima, perda de oportunidades”.

A intenção da iniciativa da ONU Mulheres é justamente dar às meninas as informações corretas e necessárias para que possam contestar esses mitos e preconceitos, disse a diretora regional. “Para que ela não precise se ausentar de nenhum aspecto de sua vida, muito menos do esporte”, concluiu.

Fonte: ONU Mulheres

Prefeito de Curaçá é afastado suspeito de desviar mais de R$ 2 mi

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O prefeito do município de Curaçá, no norte da Bahia, foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) por desviar dinheiro de servidores municipais. Carlos Luiz Brandão Leite se apropriou de maneira indevida de recursos da CEF (Caixa Econômica Federal) referente às parcelas de empréstimos consignados concedidos aos funcionários da prefeitura. O desvio foi superior a R$ 2 milhões.

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Se a denúncia for aceita, além de ter que devolver o valor, o prefeito poderá ficar preso, pegando de dois a 12 anos de prisão. Reprodução/Record Bahia

Os funcionários solicitavam o empréstimo, o dinheiro era descontado do contracheque, porém não era repassado para o banco. Ao perceber os atrasos no repasse, a CEF entrou em contato com a prefeitura e acabou descobrindo que, supostamente, o prefeito estaria se apropriando dos pagamentos.

Se a denúncia for aceita, além de ter que devolver o valor, o prefeito poderá ficar preso, pegando de dois a 12 anos de prisão e, também, de não poder exercer mais o cargo de prefeito.

Fonte: R7 Notícias

Veja matéria em vídeo da Record
https://www.facebook.com/adriel.duarte.9/videos/10204609342072950/?hc_location=ufi

SEDIS lança projeto Mães Pela Diversidade nesta terça (17)

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No Dia Internacional contra a LGBTfobia, comemorado nesta terça-feira, 17 de maio, a Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social (SEDIS) de Juazeiro lança o projeto Mães Pela Diversidade, às 16h, na própria secretaria.

O Mães Pela Diversidade faz parte do Programa Maio da Diversidade. De hoje (17) a 10 de Junho, a SEDIS, através da Gerência de Diversidade, realizará a 3ª Edição do Maio da Diversidade com várias ações, entre elas: Audiência Publica na Câmara de Vereadores, Roda de Conversa LesBi, palestra no CRAS/CREAS sobre gênero e sexualidade, palestras na zona rural sobre gênero e sexualidade.

Foi em 17 de maio de 1990, que a homossexualidade foi excluída da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde, entrando em vigor em 1993 nos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

No Brasil, milhares de pessoas LGBT sofrem com o preconceito e a violência, e cada vez mais tem-se percebido o aumento das violências e assassinatos cotidianamente em relação a esta população. “Em todo o mundo o dia será marcado por atividades de protesto, de denúncias das violações de direitos da população LGBT. Por isso hoje, nesse dia especial, iremos lançar o coletivo Mães Pela Diversidade aqui em Juazeiro. São mães que saem do armário com seus filhos, em busca dos direitos para eles”, afirma o Supervisor de Políticas Públicas LGBT, Anderson Motta.

ASCOM – SEDIS

ONU manifesta preocupação com projeto de lei que altera conceito de trabalho escravo no Brasil

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Projeto de lei 432/2013, em tramitação no Congresso, é uma tentativa de revisar a legislação para reduzir as hipóteses do que pode ser considerado trabalho escravo no Brasil. Para as Nações Unidas, o projeto pode aumentar a impunidade e é um retrocesso frente a avanços obtidos pelo país nesse tema, recomendando a rejeição da proposta e a reativação de iniciativas como a “Lista Suja” do trabalho escravo.

Em artigo técnico divulgado nesta sexta-feira (29), as Nações Unidas manifestaram preocupação com o projeto de lei 432/2013, em tramitação no Congresso, que pretende revisar a legislação para reduzir as hipóteses do que pode ser considerado trabalho escravo no Brasil.

Para as Nações Unidas, o projeto pode aumentar a impunidade e é um retrocesso frente a avanços obtidos pelo país nesse tema, recomendando a rejeição da proposta e a reativação de iniciativas como a “Lista Suja” do trabalho escravo.

O projeto de lei tem como objetivo reduzir o conceito de trabalho escravo somente para ocorrências em que se identifica o cerceamento à liberdade do trabalhador, excluindo casos em que estes são submetidos a situações degradantes.

“Situações em que trabalhadores são submetidos a condições degradantes ou jornadas exaustivas, maculando frontalmente sua dignidade, ficariam impunes caso essa alteração legislativa seja aprovada”, afirmou as Nações Unidas na nota técnica sobre o tema.

O documento foi divulgado poucos dias antes das comemorações do Dia do Trabalho, 1º de maio.

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FOTO: EBC

Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2012, existiam cerca de 21 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado no mundo. Quase metade delas (11,4 milhões) eram mulheres e meninas.

A ONU também afirmou notar uma crescente tendência de retrocesso em relação a outras iniciativas brasileiras no enfrentamento ao trabalho escravo, como, por exemplo, o cadastro dos empregadores flagrados explorando mão de obra escrava, conhecido como “Lista Suja”, que foi suspenso no fim de 2014 devido a uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) com base em uma ação direta de inconstitucionalidade.

Outro desafio no combate ao crime apontado pela ONU no Brasil tem sido o enfraquecimento dos grupos móveis de fiscalização, além da redução progressiva do número de auditores fiscais do trabalho no país, devido à ausência de concursos públicos para a carreira.
Segundo as Nações Unidas, essa situação enfraquece ainda mais o enfrentamento do problema, uma vez que são as inspeções dos auditores do Ministério do Trabalho e Emprego que resgatam trabalhadores em condições desumanas. Desde 1995, quando o grupo móvel foi instaurado, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados pelos auditores fiscais.

“Nesse cenário de possíveis retrocessos, cabe à ONU lembrar à comunidade brasileira seu lugar de referência no combate ao trabalho escravo para a comunidade internacional.”
Em sua última visita ao Brasil, em 2010, a relatora especial da ONU sobre formas contemporâneas de escravidão, Gulnara Shahinian, saudou o fato de o governo brasileiro reconhecer a existência de trabalho forçado e promover políticas de combate às formas contemporâneas de escravidão.

Entretanto, ressaltou que tais ações estavam sendo ameaçadas pela impunidade com a qual donos de terras, empresas locais e internacionais, bem como intermediários, conhecidos como “gatos”, são beneficiados. Na ocasião, a relatora instou o Brasil a fortalecer suas políticas de enfrentamento ao trabalho escravo, incluindo o combate à impunidade.
Em 2012, o Conselho de Direitos Humanos, no âmbito da Revisão Periódica Universal, também instou o Brasil a adotar medidas legislativas e mecanismos eficazes para proteger as vítimas.

Recomendações ao Brasil

Na nota técnica desta sexta-feira, a equipe da ONU no Brasil fez uma série de recomendações para que o país continue no caminho de avanço no combate ao trabalho escravo.
Entre as recomendações, defendeu a manutenção do conceito atual de trabalho escravo previsto no Código Penal Brasileiro (Art. 149), por estar em consonância com os instrumentos internacionais de direitos humanos firmados pelo Brasil. Dessa forma, recomendou a rejeição de “propostas legislativas que tenham por objeto reduzir a abrangência conceitual do crime”.

As Nações Unidas também recomendaram a reativação do cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra escrava, a Lista Suja”, por ser um instrumento de transparência, controle social e “propulsor da responsabilidade social empresarial”.
Outra recomendação foi o fortalecimento da carreira de inspetor do trabalho e de programas de assistência às vítimas, pedindo também o “julgamento, punição e execução das sentenças condenatórias de maneira célere” e efetiva pela Justiça Criminal.

Fonte: ONU BR

Acesse o artigo técnico de posicionamento sobre trabalho escravo clicando aqui
Acesse todos os artigos técnicos da ONU Brasil clicando aqui

Carlos Neiva anuncia construção de sede própria da FIEB, em Juazeiro.

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O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Juazeiro, anunciou hoje (17) a conquista da sede própria da Federação das Indústrias da Bahia, que será implantada em Juazeiro. O edital para construção da Unidade Integrada do Norte foi publicado pela FIEB , no último sábado (14). A obra será erguida numa área de 60 mil/m² no Distrito Industrial do São Francisco e está orçada em R$ 20 milhões.
Concluído o processo licitatório, o prédio da FIEB em Juazeiro deve ficar pronto em 16 meses e irá agregar Senai, Sesi, CIEB e IEL.

O secretário reconheceu a contribuição decisiva do ex-presidente da Federação, Carlos Gilberto Farias (falecido em 2014, vítima de câncer), diretor da empresa Agrovale em Juazeiro nesta conquista para Juazeiro.

A vinda da unidade integrada da FIEB, foi fruto de muito empenho e luta desta gestão, que reconhece a sua importância para qualificação profissional e por consequência, para o desenvolvimento econômico do município. É um avanço na educação profissional, especialmente da nossa juventude”, comemora o secretário de Desenvolvimento e Turismo, Carlos Neiva.

Carlos Neiva também adiantou outra conquista. Segundo o Secretário já está com edital na praça a construção de um centro de formação técnica e profissional em Juazeiro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O Centro de Excelência em Fruticultura da Senar, que também terá endereço no Distrito Industrial, tem valor estimado em R$ 8,3 milhões. O edital foi lançado em março deste ano. A expectativa é que, além dos cursos presenciais e à distância, o Centro de Fruticultura juazeirense abrigue uma faculdade de tecnologia.

Começa hoje (17) em Juazeiro a X EXPOVALE.

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Em entrevista hoje (17) ao Programa Palavra de Mulher – Rádio Cidade AM 870, o Diretor da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão do São Francisco ACCOSSF, Salvador Junior, falou da X Exposição de Caprinos e Ovinos do Vale do São Francisco (Expovale) que será aberta logo mais às 19h30 na Orla 2 de Juazeiro.

O evento, uma realização da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão do São Francisco (ACCOSSF) reunirá representantes de entidades, empresários, técnicos, pesquisadores, produtores e estudantes.

1742_1008176645926687_8473127344394580617_nSegundo Salvador Junior, a EXPOVALE se mostra como uma das maiores exposições de caprinos e ovinos do Brasil, principalmente depois da sua retomada em 2012, inserindo o município de Juazeiro e todo o Vale do São Francisco no cenário nacional.

“Nas edições mais recentes, a EXPOVALE se consolidou como um grande evento, contando com a participação de criadores e empresas de todo Brasil. O ponto de maior destaque da EXPOVALE, além das atividades técnicas e difusão do conhecimento, tem sido a comercialização realizada nos dias do evento, promovendo uma interação entre criadores de todo país. Vamos repetir o sucesso nesta edição de 2016”, afirmou Salvador Junior.

A EXPOVALE acontece até o dia 22 de maio e conta também com a parceria do Governo do Estado da Bahia e da Associação Brasileira dos Criadores da Raça Anglo-Nubiana (ABC Anglo). Além da exposição de animais, a feira vai realizar concursos, leilão, torneio leiteiro, desfile de animais, premiações, dentre outros.

A Expovale pretende reunir cerca de 30 mil pessoas e a previsão é de que participem mais de 150 expositores e 1.500 animais, que ocuparão as 200 baias disponíveis.
“O objetivo deste evento é fortalecer a atividade da agropecuária nos seus diferentes setores da cadeia produtiva, componentes necessários para o desenvolvimento sustentável do Vale do São Francisco. A caprinovinocultura no sertão nordestino é uma realidade. Convidamos os criadores e toda a comunidade para participar desse importante evento”, concluiu o Diretor.

Programação:

17/05/2016
09h – Entrega do parque aos expositores

8h às 22h – Entrada dos animais

19h30 – Abertura Oficial

21/05/2016
20h
– Leilão de animais

22/05/2016
14h
– Entrega de troféus

18h – Encerramento

A partir das 14h saída dos animais do parque de exposição

Ministro da Saúde quer igrejas no debate sobre aborto

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que quer envolver as igrejas na discussão sobre aborto no Brasil.

O ministro reconheceu que o país enfrenta um problema relacionado ao tema, com grande número de procedimentos realizados de forma inadequada e muitas mortes. “Como é o crack. É uma entre outras mazelas que precisam ser cuidadas pelo poder público”, disse.

Deputado federal licenciado (PP-PR) e ex-relator do orçamento, Barros já tem definido o valor que vai pedir numa reunião programada para a quarta-feira (18), com o ministro do Planejamento, Romero Jucá: R$ 14 bilhões, recursos que já estavam previstos para a pasta, acrescidos de pagamentos a prestadores de serviço e fornecedores que não foram quitados em anos anteriores. A seguir, principais trechos da entrevista.

Como o senhor pretende tratar o tema do aborto?

Ricardo Barros – Esse é um tema delicado. Recebi a informação de que é feito 1,5 milhão de abortos por ano. Desse total, 250 mil mulheres ficam com alguma sequela e 11 mil vão a óbito. Esse é um tema que vou estudar com muito carinho com nossa equipe. Vou ver com o governo qual será nossa diretriz para agir nessa direção. Essa é uma decisão de governo. Não de um ministério, algo que possa ser decidido individualmente.

O senhor considera aborto um problema de saúde pública?

Esse é um problema que existe e precisa ser cuidado. Como é o crack. Como tantas outras mazelas da sociedade que precisam ser cuidadas pelo poder público. Mas a maneira como vamos abordar isso vai depender de discussões. Vamos ter de conversar com a igreja. A decisão do ministério não deve provocar resistência ou discussão. Temos de ajustar. Antes de propor uma política para isso, vamos ter de realizar um diálogo muito amplo.

Não há um risco de se demorar muito tempo para que um consenso seja alcançado? O senhor trabalha com algum prazo?

Se você acompanhar o meu ritmo, vai saber que o longo prazo para mim é muito rápido. Farei essa interlocução muito rapidamente. A primeira ação será ouvir. Isso vale para vários assuntos.

O senhor tem como meta uma gestão de consenso?

Vou ouvir o máximo que eu puder para que toda ação do ministério seja um pacto, não apenas uma proposta. Vou propor algo que quem está lá na ponta vai praticar. Para não ficar uma coisa como o ministro sugere e depois provoca discussão, não é feito. Vou combinar especialmente com prefeitos. Visitarei todos os Estados.

O governo vai regulamentar a lei que libera o uso da fosfoetanolamina, a pílula do câncer?

Há possibilidade de que seja regulamentada por meio de decreto. Mas será decisão do governo.

De todas demandas ouvidas, qual é a prioridade?

Há dificuldade de financiamento. Vou ouvir os prefeitos, temos de fazer uma articulação ampla. E fazer algo que possa alcançar o maior número de pessoas. Vou tratar gestão, governança, prevenção e informação. A prioridade hoje é informação. Quero ter a capacidade de saber como cada real do SUS é gasto, online.

O senhor falou em pôr em prática o Cartão SUS, algo que é proposto há pelo menos 15 anos. Há dinheiro para isso? Por que isso não foi em frente?

Os recursos disponíveis no DataSus deverão ser redirecionados para essa tarefa. Se conseguir informatizar toda estrutura do SUS saberei como cada cidadão é atendido. Resolveremos o problema dos cartões duplicados. Hoje existem cerca de 300 milhões, número muito acima da nossa população. O sistema já foi implementado, mas precisa ser aprimorado para que duplicações desapareçam. É o mesmo problema da Cédula de Identidade, que pode ser feita em 27 Estados.

Qual a verba que o senhor pleiteia para levar adiante seus projetos no ministério?

Na quarta à tarde vou falar com ministro do Planejamento, Romero Jucá. Vou pedir que o que está no orçamento seja cumprido. Nem um centavo a mais. E vou pedir restos a pagar (dívidas adquiridas com prestadores de serviços e fornecedores que não foram pagas até o momento). Eu gostaria de ter recursos para cumprir tudo o que está contratado e cumprir os restos a pagar. Não sei se o ministro vai conseguir. Ele terá de discutir com o Congresso Nacional a meta fiscal deste ano. E essa proposta terá de refletir todas as demandas que ministros estão apresentando para ele. Esse dinheiro vai ter de ser emprestado. Vai ser necessário emitir letras do Tesouro para pagar essa conta.

As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Quatro novos cidadãos de Juazeiro na noite desta segunda feira em solenidade na Câmara

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Mesa da solenidade
A Câmara de Vereadores de Juazeiro realizou sessão solene na noite desta segunda-feira (16) para a entrega dos títulos de cidadão juazeirense ao Sr. Mário dos Santos Gomes, escritor, professor e poeta; ao Sr. Alexandre Lamas da Costa, promotor de justiça nesta cidade; ao Sr. Flávio Henrique, artista; e à Emanuelle Fontes Ourives Perrota, delegatária do cartório de Juazeiro.

A solenidade foi conduzida pelo vereador Anastácio Assis, atendendo às resoluções de número 19, 23 e 26/2015. O evento contou com a participação de diversas personalidades civis e de estado.

Para Flávio Henrique, indicado pela vereadora Valdeci Alves, a Neguinha da Santa Casa, “recebi o título por vários motivos, entre eles por eu ter escolhido Juazeiro como minha terra amada. Cheguei aqui em 1988 e o bairro Dom José Rodrigues representa para mim tudo o que eu sou hoje. Juazeiro me deu a oportunidade de iniciar a minha vida artística no teatro, na tv, em trabalhos sociais… nesse mundo artístico em Juazeiro, os artistas são muito subestimados. Só somos reconhecidos quando temos o reconhecimento nacional. Sempre quis ser filho de Juazeiro e hoje eu sou. Muito obrigada a todos os vereadores que realizaram esse sonho”, agradeceu o homenageado.

homenageados

Mario Gomes, indicado pelo vereador Joca Cabeleireiro é poeta, defensor incondicional de Juazeiro, já serviu ao município em diversos cargos da administração e poucos, por sua vivência e convivência com a comunidade saberiam que ele não nasceu em Juazeiro. Cunhado do ex-prefeito Rivadávio Espínola Ramos, aproveitou a solenidade, para, entre relatos divertidos e citações, cobrar dos vereadores o que ele chamou de “mancha” que é ausência do nome do então prefeito à época da construção no prédio da Câmara.

A Vereadora Suzana Ramos indicou Emanuelle Fontes Ourives Perrota, Tabeliã do II Cartório de Notas. Com uma capacidade insuspeita de emocionar, a homenageada fez um relato de sua vinda à Juazeiro, sua forma de perceber o que há de bonito na cidade e a sua luta pela privatização dos cartórios na Bahia.

Titular do Cartório que é considerado um dos melhores da Bahia, Emanuelle Perrota, ocupa cargos de direção em associações cartoriais, representando a Bahia e o Nordeste, sendo destaque pela forma decisiva de atuar e na divulgação do nome de Juazeiro.

Outorgado pela Vereadora Valdeci Alves o título do Promotor Alexandre Lamas da Costa, foi uma homenagem ao seu trabalho comunitário e dedicação à Igreja Católica e às funções do Ministério público.

Ao agradecer, Alexandre Lamas, natural de Natal, Rio Grande do Norte, falou de seu amor à Juazeiro e à escolha das três instituições que o guiam na vida: A Igreja Católica, o Lions e o Ministério Público.

Ao discorrer sobre a função do Ministério Público, Lamas falou da importância de promover a Justiça correta: “O Promotor de Justiça não é aquele que está com o dedo apontado para o réu, dizendo que esse marginal deve ser condenado. ” Para ele, Promotor de Justiça, ao pedir a condenação, deve pedir a condenação do “Senhor” sentado na cadeira de réu e disse “também se faz Justiça pedindo a absolvição”.

ASCOM – Câmara de Vereadores

Vale do São Francisco contra a homofobia: veja programação.

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A comunidade LGBT do Vale do São Francisco sente a necessidade de se organizar, se manisfestar e debater sobre a homofobia na nossa região. Veja abaixo quais ações acontecerão nessa terça feira (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia.

  • FACAPE CONTRA A HOMOFOBIA

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Com o propósito de dialogar sobre a problemática da homofobia no Vale do São Francisco e dentro do ambiente universitário, a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) realizará nessa terça-feira (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia, uma roda de conversa com alunos, professores e convidados.
O evento está marcado para as 19h, no auditório da biblioteca da faculdade. Qualquer pessoa interessada no tema poderá participar.
*Participação solidária: traga um agasalho ou lençol para ser doado a entidades locais.

 

  • UNIVASF Sem Homofobia convida: Roda de Conversa

13240136_238870676472028_8899852103413030136_nHoje (17 de maio), é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia e para marcar esse de luta, o coletivo Univasf sem Homofobia convida toda comunidade a participar de uma roda de conversa super interativa com alguns nomes do vale que já debatem o assunto a algum tempo em outros espaços. Convidamos você a conhecer o cenário atual da população LGBT no nosso país, os marcos históricos por trás desse processo de luta e pensar os próximos passos para combater a homofobia dentro e fora dos muros da nossa universidade!
“O mais importante não é o objeto do desejo, mas o sentimento em si.

 

  • Lançamento do coletivo Mães pela Diversidade na SEDIS – Juazeiro

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Hoje, dia 17 de maio, em que comemora-se o dia internacional de luta contra a LGBTfobia, às 16h, no Gabinete da Secretária de Desenvolvimento e Igualdade Social*, acontece o lançamento do coletivo Mães pela Diversidade. De hoje (17) até o dia 10 de junho serão realizadas ações para a comunidade LGBT.

O Mães Pela Diversidade faz parte do Programa Maio da Diversidade.  De hoje (17) a 10 de Junho, a SEDIS, através da Gerência de Diversidade, realizará a 3ª Edição do Maio da Diversidade com várias ações, entre elas: Audiência Publica na Câmara de Vereadores, Roda de Conversa LesBi, palestra no CRAS/CREAS sobre gênero e sexualidade, palestras na zona rural sobre gênero e sexualidade.