(foto: reprodução)
A Pastoral da Mulher de Juazeiro realizou na tarde desta sexta-feira (09), uma evento em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado ontem (08).
O evento, que aconteceu na sede da organização, foi iniciado com uma roda de conversa que tratou sobre empoderamento e direitos das mulheres. Durante o momento de diálogo, as participantes também discutiram sobre o tema violência doméstica. Marli Carvalho, Conselheira da Mulher, destacou a importância da construção do prédio oficial da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), unidades especializadas da Polícia Civil que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e sexual contra mulheres.
Segundo ela, a construção do prédio além da fortalecer a unidade, vai oferecer um melhor atendimento e receptividade às mulheres que necessitam do serviço.
Após a socialização, as participantes foram presenteadas com ações de beleza e estética através dos serviços de maquiagem, designer de sobrancelha e escovação.
Os serviços de maquiagem foram oferecidos através de parcerias. De acordo com Juliana Dias, que atua como Consultora Independente de uma empresa famosa de cosméticos, a maquiagem ajuda a fortalecer a autoestima dessas mulheres. “Quando ela se descobre, maquiada e linda na frente do espelho, ela renasce, renova ou faz renascer a sua autoestima”, disse.
Para Fernanda Lins, coordenadora da Pastoral da Mulher de Juazeiro, o Dia da Mulher “não é somente uma data de comemoração, é um dia de luta. As mulheres muito alcançaram, mas tem muito muitas conquistas ainda não alcançadas. A Pastoral está com elas até que todas sejam livres de discriminação e preconceito”, afirmou.
Periodicamente, o espaço, além de promover debates e rodas de conversa, oferece oficinas de cozinha, manicure, artesanato, custura, dentro outros, que contribuem para a qualificação profissional dessas mulheres.
Para umas delas que é atendida pela Pastoral há mais de 20 anos e que preferiu não se identificar, o espaço, além de dar assistência, contribui para a formação cidadão de quem necessita do serviço. “Se não fosse a pastoral, a gente não ia conhecer nenhum direito que nós temos. A TV não fala isso, mas aqui a gente aprende. Somos cidadãs também”, disse.
Segundo Ana Paula, Pedagoga e Orientadora Social, as atividades desenvolvidas na Pastoral são realizadas com o intuito de “desenvolver as habilidades dessas mulheres além de oferecer a possibilidade de inserção no mercado de trabalho”.
Atuando há cerca de 40 anos no atendimento e acompanhamento de mulheres que exercem a prostituição o trabalho da Pastoral é realizado em campo e na sede.
Da Redação
