Após a notícia de uma menina que foi estuprada no Rio de Janeiro por 30 homens, internautas feministas e defensores da causa aproveitam para falar sobre o caso, discutir sobre a cultura do estupro e manifestar sua revolta.
Sobre os argumentos que algumas pessoas usam para justificar o crime sofrido pela adolescente que sofreu um massacre sexual no Rio de Janeiro, a internauta, Marina Ferreira, na sua rede social, explica que eles são inválidos.
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Segundo dados oficiais das secretarias estaduais da Segurança coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada. O que você faz em 11 minutos?
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Sobre o fato de alguns homens lamentarem o ocorrido mas, no dia a dia, ajudarem a perpetuar valores que incentivam a cultura do estupro, Majonéz aconselha:
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Há quem duvide que nos tempos atuais, mesmos munidos de informação (que supostamente é uma arma contra os preconceitos e julgamentos), alguns homens ainda tentam justificar um estupro…
Por outro lado, existem homens que compreendem essa cultura que envolve todos nós, se reconhece dentro dessa cultura e, explicando tudo isso, ajuda a fazer entender outros homens…
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ELUCIDANDO O FEMINISMO – Algumas pessoas usam argumentos para enfraquecer e desvalorizar o feminismo, que é a crença (radical, segundo alguns) de que homens e mulheres são livres e devem ser iguais socialmente, politicamente, economicamente. Diferente do femismo, que prega a superioridade da mulher em relação ao homem, o feminismo acredita na liberdade de escolha e de ser o que se é.
Nas redes sociais, esses conceitos são confundidos e distorcidos.
O feminismo prega escolha: se você vai abortar, se depilar, amar quem você quer amar, casar, ter filhos e construir uma família com quem quer que seja ou não, a decisão é sua e de mais ninguém.
A roupa que você usa não define o seu caráter e nem define se outra pessoa pode invadir o seu corpo ou não. O corpo é seu, as escolhas são suas.
Mesmo que uma mulher estivesse andando nua na rua, nada, absolutamente nada serviria para justificar um estupro. E já que algumas pessoas não estão acostumadas a ouvir sobre a cultura do estupro, escolhi a dedo alguns textos que ajudam a entender como essa cultura se perpetua e se mantém a tanto tempo com a ajuda da sociedade.
TEXTOS: