Ações afirmativas ao público LGBT em Juazeiro: “é preciso reconhecer para não retroceder”!

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Durante o mês de maio, quando se faz uma reflexão a cerca da diversidade, o município de Juazeiro, através da Gerência de Diversidade, da Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social, realizou uma série de atividades com o objetivo de criar espaços na sociedade que desconstruam preconceitos e combatam à homofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia, sensibilizando a sociedade para a necessidade de enfrentar este estigma e superar a discriminação, filha da ignorância. Uma mostra do trabalho que vem sendo realizado durante todo ano, desde que foi criado um setor especial para assistir a este público.

A culminância do “Maio da Diversidade” em Juazeiro, aconteceu durante toda esta sexta-feira (3), no Centro Integrado de Desenvolvimento Social, mais conhecido como Casa do Bolsa Família, com o cadastramento do público LGBT ao CADÚnico.

Através deste cadastro o público LGBT passará a ter a garantia e a oportunidade de participar dos benefícios sociais implantados no Governo da Presidenta Dilma Roussef, oferecidas no município.

Para Anderson Motta, Supervisor do Núcleo LGBT, da Sedis, é urgente a necessidade de enfrentar e combater todas as formas de preconceito, violência e exclusão nos diversos espaços sociais ” Não é exagero reconhecer o empenho desta gestão no enfrentamento ao preconceito cruel sofrido pelo público LGBT. Através de diversas ações afirmativas estamos abrindo espaços e sensibilizando a sociedade a um olhar mais humano e de respeito. Com esta ação do CADÚnico, os LGBTs terão acesso aos programas sociais como o Bolsa Família, MCMV e tarifa social na energia elétrica. Temos muito o que caminhar, mas já avançamos muito e a passos largos. É preciso reconhecer para não retroceder” afirmou Anderson Motta.

A Secretária Lindsai Amaral (Sedis) afirma que a partir do momento em que a população LGBT é incentivada a fazer seu cadastro e mantê-lo atualizado, as oportunidades de trabalho e renda aumentam. “Com a abertura da Agenda da Diversidade no CIDS esperamos servir de exemplo para outros setores públicos e privados” , diz Lindsai.

E o que mais conta é a declaração de Simone de Amorim, que fez seu cadastro e ganhou auto estima, esperança “Eu vejo isso como algo muito especial. É uma sensação de que a gente é valorizada, sabe? Já estamos pleitando a abertura de uma turma na escola de confecções, para a nossa qualificação profissional e oportunidade de emprego e renda”, afirmou Simone.

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