No aniversário de Juazeiro também teve mobilização contra discriminação racial.

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Nesta sexta-feira, os ‘Movimentos Antirracistas do Vale’, mobilizaram-se e fizeram panfletagem na orla nova de Juazeiro, chamando a população à refletir sobre a invisibilidade do povo negro.

O panfleto trazia o seguinte questionamento: “53% das/dos brasileiras/os são negras/os. Onde estão as/os negras/os?”. Juazeiro, que tem uma população negra de 73%, ainda mantem-se alheia a esse percentual, pois o racismo no Vale do São Francisco se expressa nas mais diversas formas cruéis com a cidadã e o cidadão negro. Existem vários relatos de abusos e desrespeito contra o povo negro da região, desde a humilhação em uma loja de sapatos no centro da cidade à uma abordagem policial bastante incisiva e sem razão de ser.
A população Juazeirense e Sanfranciscana precisa estar atenta aos abusos sofridos, pois eles ocorrem também e em maior número de forma sutil e imperceptível, a ponto de ser naturalizado e considerado algo irrelevante, quando na verdade a vítima está sendo vilipendiada e violada no seu direito humano.
Os movimentos afirmam: “Somos a maioria da população brasileira. Somos 53% (declaradas/os), onde estamos? Quais espaços ocupamos? São esses questionamentos que devem ser feitos a cada minuto, pois, mesmo sendo a maioria da população, continuamos invisíveis nos mais variados contextos sociais.

Os Movimentos Antirracistas do Vale possuem uma página no Facebook e se reúnem quinzenalmente em locais variados da cidade de Juazeiro, também são abertos à palestras e debates sobre o tema.

ASCOM

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