Uma câmera de TV suspensa, instalada no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, desabou e deixou três mulheres feridas na tarde desta segunda-feira. As vítimas tiveram ferimentos leves. Uma delas machucou o nariz, que sangrava bastante no momento em que foi atendida. Outra foi atingida de raspão pelo equipamento.
As três mulheres feridas estavam conscientes e foram levadas para uma área atrás da Arena Carioca 1, para receberem atendimento médico. Uma delas foi logo liberada. As outras duas não foram removidas para hospital por enquanto, e seguem sendo atendidas.
O público que passava pelo local no momento do acidente ouviu um estrondo. A câmera despencou por volta das 14h30m.
Antes de o equipamento despencar totalmente, parte da área já tinha sido isolada, porque o cabo de aço tinha se rompido mais cedo.

– Eu estava na ponte, tirando fotos, e vi um fita amarela, indicando que não era possível passar. E tinha um cabo ligado às câmeras. Já havia ocorrido algum problema. De repente escutei um barulho, e quando percebi havia gente gritando e cercando pessoas. Você podia ver sangue, e acho que as pessoas têm muita muita sorte, porque a câmera caiu a 15 ou 20 milhas por hora ( de 24 a 32 km/h). Foi muito chocante que a principal câmera do parque tenha caído – contou.
O equipamento é de responsabilidade da empresa Olympic Broadcasting Service (OBS), que pertence ao Comitê Olímpico Internacional (COI), geradora das imagens na transmissão oficial dos Jogos do Rio. As câmeras fazem imagens em todas as arenas da Olimpíada do Rio.
O Globo