Juazeiro-BA e Petrolina-PE estão entre as 10 cidades que mais criaram empregos em tempos de crise no Brasil

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Desde 2014, quando a economia brasileira esfriou e o país passou a trilhar um caminho de desempenho fraco, mais de 1,5 milhão de pessoas perderam seus empregos.

Só no mês de junho, por exemplo, foram 91 mil demissões no Brasil. A cidade que mais passou sufoco e teve a maior redução de postos de trabalho no mês foi São Paulo (SP): 29,9 mil foram demitidos.

Os dados são do Ministério do Trabalho no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Alguns municípios, porém, nadam contra a maré da baixa geração de emprego no país. De 2014 até junho de 2016, Canaã dos Carajás, no Pará, desponta como a cidade que mais abriu vagas com carteira assinada – o saldo de contratações foi de 5,1 mil. Ponto fora da curva em relação às demais, o resultado da cidade de apenas 33,6 mil habitantes se deu principalmente pelo desempenho no setor de construção civil, responsável por 82% das vagas formais criadas no período.

Um projeto bilionário da Vale, considerado o maior empreendimento da história da mineradora, também responde pelo saldo positivo. A operação do S11D, que implantará um complexo minerário em Canaã dos Carajás, alcançou a marca de 12,6 mil empregados trabalhando no pico das obras, em 2015. Na fase atual, o projeto está gerando 2 mil empregos permanentes.

As cidades do Vale do São Francisco, Juazeiro-BA e Petrolina-PE, também contrariaram a crise e a baixa geração de emprego no país. A cidade baiana é a quarta cidade que mais gerou emprego nos últimos dois anos. Já a pernambucana está em oitavo lugar.

Veja, no infográfico, as 20 cidades brasileiras que mais geraram empregos em período de crise.

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Com informações e gráfico do site Exame.com

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