
Demonstramos a nossa indignação, que coincide com a de tantas pessoas que valorizam a arte e pedem para que elas ocupem os espaços públicos, pelo bem da cidade.
Essa ação, recorrente em Juazeiro, já destruiu diversas intervenções de artistas plásticos que expõem seus talentos e sensibilidade nos espaços públicos da cidade.
Essa ação, segundo o novo código de postura, agora chamado “Código de Polícia Administrativa do Município“, é proibida e prevê multa, que pode chegar até 2.000, por cartaz.
Essa ação, conta com a conivência do setor da prefeitura, responsável pela ocupação dos espaços públicos, que não orienta, não fiscaliza, não pune. Poderiam até começar com uma campanha educativa, utilizando o recurso para publicidade nos veículos de comunicação de forma bem mais produtiva. O que acham? Seria de grande valia. É apenas uma sugestão.
Talvez assim, os produtores de eventos ficassem mais atentos e cumprissem com a responsabilidade de não sujar a cidade. De não atacar a arte.
De Fortaleza/ CE , a banda “Selvagens a Procura da Lei ” pediu desculpas: “Realmente, não sabemos, apenas fomos fazer o show. Infelizmente, isso foge do nosso controle e este fato é lamentável. Pedimos desculpas pelo acontecido em nome dos Selvagens”
O produtor do evento, Aloysio Júnior, num gesto de humildade, reforçou o pedido de desculpas à população e se comprometeu em limpar a área. Pela demonstração de bom senso, acreditamos que ele não repetirá a ação. Foi desatento quando contratou a mão de obra “especializada” em colar cartazes. E se redimiu:
“Pessoal, eu contratei os coladores de cartazes. Era o meu primeiro evento e tive que fazer tudo, praticamente sozinho. Peço desculpas pelo transtorno e vou agir de imediato, para que tudo seja limpo”.
Um simples texto provocou uma mudança de atitude.
Insisto, uma campanha educativa, Prefeitura, poderia banir essa prática selvagem, de vez.
Atitude, por favor!
Vamos fiscalizar? Nós vamos!
Resistência, Iehoshua Iahueh! Conclua sua obra de arte. Juazeiro agradece!