Caso Beatriz: Manifestantes pedem a substituição do delegado Marceone Ferreira

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Integrantes do grupo “Beatriz Clama por Justiça” realizaram na manhã de hoje (09), uma manifestação em frente a 26 Delegacia Seccional de Polícia em Petrolina-PE. Inconformados com a falta de respostas para o crime que completa 9 meses amanhã (10), familiares, amigos e a população em geral do Vale do São Francisco pediram a substituição do delegado seccional Marceone Ferreira, que está à frente das investigações.

O grupo fez um plantão no local onde exibiram faixas, corações com nome e fotos de Beatriz, e cruzes pretas com nomes dos cargos públicos envolvidos para solucionar o crime e dos cincos suspeitos já citados pelo delegado, representando o sentimentos de luto, indignação e insatisfação pela falta de respostas.

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“Se existem suspeitos, existem evidências para tal. Ele não seria irresponsável ao ponto de apontar alguém como suspeito se não houvessem razões contundentes. E então? Se existem suspeitos porque nunca houve uma prisão preventiva? O que tanto se esconde nesse silêncio?”, questiona Mitza Mesquita, amiga da família e uma das organizadoras da manifestação.

O delegado Marceone Ferreira Jacinto assumiu o caso no dia 21 de dezembro, substituindo a delegada Sara Machado no comando das investigações do crime. Ontem (08) ele participou de mais uma coletiva com a imprensa da região, onde junto com o perito Gilmário Lima, apresentou alguns detalhes do andamento do trabalho que, ao que parece, não avançou muito.

“Queremos ação, chega de tentar nos enrolar até porque já deu pra perceber que a nossa credibilidade no delegado acabou. Porque não fez a coletiva antes? Porque só agora? O que está acontecendo? Quem está por trás disso tudo? Temos evidências suficientes para prender e porque isso não foi feito? Quem estão protegendo?”, declarou Michelle Chaves, madrinha de Beatriz.

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Da porta da Delegacia Seccional de Polícia em Petrolina, os manifestantes seguiram para o Fórum do município para cobrar do Ministério Público de Pernambuco esclarecimentos em respeito às ações da Força Tarefa designada para o caso, fiscalização do trabalho da polícia e a substituição do delegado.

Beatriz Angélica tinha apenas 7 anos quando foi assassinada de forma brutal e misteriosa durante uma festa de formatura que acontecia dentro do Colégio Maria Auxiliadora em Petrolina.

 

 

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