Professores e terceirizados do Colégio Modelo realizam manifestação em Juazeiro-BA

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Profissionais terceirizados do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, em Juazeiro-BA, que estão com salários atrasados e sem receber tickets alimentação e vale transporte, estão recebendo o apoio dos professores e alunos do colégio da rede estadual.

Os professores também cruzaram os braços,  se juntaram aos terceirizados e paralisaram as atividades na espera de uma resposta do governo do estado para a solução do problema. As atividades foram interrompidas na última quarta-feira (14).

Os trabalhadores da educação, os terceirizados e alguns estudantes da instituição, realizaram na manhã desta terça-feira (20) um manifesto em frente ao prédio sede do NRE-10 (Núcleo Regional de Educação 10), antiga Direc-15, e conseguiram ser recebidos pela coordenadora do Núcleo, professora Marinez Silva Menezes Santos.

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Durante a manifestação, os professores esclareceram que o apoio aos terceirizados faz parte da luta por uma educação de qualidade, que só se faz com a valorização de todos os envolvidos na comunidade escolar. “Somos solidários à causa deles. Paramos também por não termos condições de trabalhar em nossa escola (Modelo) naquelas condições precárias, uma vez que os funcionários terceirizados já haviam parado suas atividades.”,  declarou Josinaldo Dias, Professor do Modelo.

A preocupação dos profissionais é com a proximidade das provas do ENEM, que acontecerá no final de outubro, já que os alunos estão sem aulas e serão prejudicados com a paralisação.

Os professores, que terão que repor as aulas, temem que não haja tempo para trabalhar todos os conteúdos. “Essa situação já vem se arrastando há 7 meses”, afirmou o diretor do Sindlimp, Jamay Damasceno, que também participou do manifesto.

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A coordenadora do NRE-10 professora Marinez Silva Menezes Santos recebeu uma comissão formada por 15 professores e de terceirizados e garantiu que o pagamento já estava sendo efetivado. Segundo ela a empresa Convic, que atende a Juazeiro, cumpriu em partes o que foi acordado e pagou os salários atrasados a 396 terceirizados, restando cerca de 136 trabalhadores.

A coordenadora esclareceu ainda que os terceirizados que não receberam os salários, foi por conta de um erro de banco, no cadastro ou falta de documentação. Marinez disse ainda que a empresa garantiu o pagamento para as próximas horas.

Os terceirizados, também presentes na comissão, informaram que só retornarão aos serviços após o depósito dos salários de todos os trabalhadores e o encaminhamento das demandas das empresas anteriores. Uma nova manifestação está marcada para acontecer na próxima quinta-feira (22), às 9h em frente ao prédio da APLB de Juazeiro.

Veja um vídeo da manifestação:

 

 

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