Pesquisa divulgada essa semana mostrou que os jovens não estão satisfeitos com as escolas brasileiras. O descontentamento envolve aulas e material pedagógico e apenas um em cada dez estudantes de 13 a 21 anos diz estar satisfeito na avaliação desses quesitos.
A insatisfação com o atual cenário e com a forma como gestores conduzem a educação, aliadas a uma busca por maior participação, levou dezenas de jovens em várias cidades a ocuparem suas escolas.
O anúncio de uma reforma por meio de medida provisória foi vista como uma imposição a quem está na ponta: “Acho bastante preocupante e um retrocesso uma reforma ser feita dessa forma”, diz Luiz Felipe Costa, de 19 anos, estudante do 3º ano, da Escola Estadual de Ensino Médio Arnulpho Mattos, no Espírito Santo, que participou das ocupações no estado.
“Hoje o ensino médio é velho e falido, não contempla os estudantes. Eu acho importante fazer uma reforma, mas isso deveria ser amplamente debatido”, acrescenta.
Decisão difícil
A MP torna a carga horária mais flexível e dá maior autonomia aos estados para decidirem a organização da rede. De acordo com a medida, 1,2 mil horas, metade do tempo total do ensino médio, serão destinadas ao conteúdo obrigatório definido pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda será discutida.
No restante da formação, os alunos poderão escolher seguir cinco trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas – modelo usado também na divisão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – e formação técnica e profissional.
Para Cecília, 16 anos, estudante do 2º ano do Centro Educacional Sigma, escola particular de Brasília, decidir que ênfase se quer dar aos estudos pode ser difícil para estudantes ainda em formação. “Eu sou muito indecisa, imagina ter que decidir isso. Não gostei da proposta”, diz.
Pesquisa divulgada essa semana mostrou que os jovens não estão satisfeitos com as escolas brasileiras. O descontentamento envolve aulas e material pedagógico e apenas um em cada dez estudantes de 13 a 21 anos diz estar satisfeito na avaliação desses quesitos.
A insatisfação com o atual cenário e com a forma como gestores conduzem a educação, aliadas a uma busca por maior participação, levou dezenas de jovens em várias cidades a ocuparem suas escolas.
O anúncio de uma reforma por meio de medida provisória foi vista como uma imposição a quem está na ponta: “Acho bastante preocupante e um retrocesso uma reforma ser feita dessa forma”, diz Luiz Felipe Costa, de 19 anos, estudante do 3º ano, da Escola Estadual de Ensino Médio Arnulpho Mattos, no Espírito Santo, que participou das ocupações no estado.
“Hoje o ensino médio é velho e falido, não contempla os estudantes. Eu acho importante fazer uma reforma, mas isso deveria ser amplamente debatido”, acrescenta.
Decisão difícil
A MP torna a carga horária mais flexível e dá maior autonomia aos estados para decidirem a organização da rede. De acordo com a medida, 1,2 mil horas, metade do tempo total do ensino médio, serão destinadas ao conteúdo obrigatório definido pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda será discutida.
No restante da formação, os alunos poderão escolher seguir cinco trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas – modelo usado também na divisão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – e formação técnica e profissional.
Para Cecília, 16 anos, estudante do 2º ano do Centro Educacional Sigma, escola particular de Brasília, decidir que ênfase se quer dar aos estudos pode ser difícil para estudantes ainda em formação. “Eu sou muito indecisa, imagina ter que decidir isso. Não gostei da proposta”, diz.
Agência Brasil