O Comitê Estadual do PCdoB na Bahia vem a público se manifestar sobre as declarações feitas pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), à revista Veja, e que foram reproduzidas por outros veículos de comunicação. Na entrevista, o prefeito chamou o PCdoB de “força acessória, apêndice do PT”.
O PCdoB considera a fala um ataque gratuito, motivado por um ressentimento ainda da campanha eleitoral, em que muitas críticas foram feitas à sua gestão. Na resposta ao prefeito, o partido traça um perfil distintivo entre a legenda e o DEM, partido de ACM Neto. Confira a íntegra da resposta:
RESPOSTA DO PCdoB A ACM NETO
Em entrevista à revista Veja, com trechos reproduzidos no jornal A Tarde, o prefeito ACM Neto se refere ao PCdoB como “força acessória, apêndice do PT”.
Esse ataque gratuito só se explica pelo fato de o partido ter exposto à população o real quadro da cidade na última campanha eleitoral.
As verdades sobre Salvador, abafadas pelo monopólio de mídia da família Magalhães – que se enriqueceu prestando favores à ditadura – , incomodam muito o alcaide, formado em uma escola em que o autoritarismo e a repressão caminham juntos.
O PCdoB vai completar 95 anos em março do ano vem e nunca na sua história funcionou como apêndice de qualquer partido – e nunca funcionará. Temos programa, autonomia e identidade próprios, que muito nos orgulham na luta pelo socialismo, pela emancipação dos trabalhadores.
O PT e outros partidos de esquerda são nossos aliados na luta contra o golpe, contra os ataques às conquistas de nosso povo, mas cada qual mantendo sua identidade.
Já sobre o DEM não se pode dizer o mesmo: foi o apêndice dos generais que mataram, torturaram e exilaram milhares de brasileiros; funcionou como linha auxiliar dos desastrosos governos Collor e FHC; e, agora, mais uma vez, apoia um golpe de estado para integrar um governo liderado por uma quadrilha profissional.
Secretaria de Comunicação do PCdoB
Salvador 24/10/2016
