Colestase Intra-Hepática da Gravidez é tema de discussão de médicos do HDM/IMIP

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Médicos da área de ginecologia e obstetrícia do Hospital Dom Malan/IMIP, em Petrolina (PE), discutiram, durante esta semana com profissionais da Escola Paulista de Medicina, o tema “Colestase Intra-Hepática da Gravidez”, que é a alteração do fluxo normal da bile pelos canais de drenagem. Segundo os especialistas, ocorre, nesses casos, uma lentidão ou em casos mais graves, uma obstrução desse fluxo.

Para o ginecologista do HDM, Marcelo Marques, é relativamente incomum a ocorrência da doença durante a gestação, sendo descrito incidência estimada de 9 a 15%. “Alguns sintomas estão associados aos fatores causais, mas independente desses, o resultado da estase biliar e o aumento da concentração da bilirrubina no sangue o que pode provocar, em certo nível, o prurido e a tonalidade amarela da pele (ictericia)”, aponta o médico.

Marques também comenta os fatores de risco. “A gestação em si em um fator de risco. Normalmente não ocorre a estase biliar, mas quando são somados fatores como algumas doenças, uso de alguns medicamentos, ou a presença de fatores obstrutivos como o cálculo biliar podem levar a obstaculização do fluxo biliar’, pontua o ginecologista.

Para o diagnóstico e tratamento o médico aponta que “a depender da causa associada, podemos evidenciar sofrimento fetal e sintomas maternos como prurido, náuseas e anorexia podem levar a complicações secundárias. O mais importante é identificar a causa e caso seja possível trata-la durante o período gestacional”, expõe.

O evento fez parte de mais uma edição da Reunião Clínica promovida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), através da Escola Paulista de Medicina, coordenada pelo Departamento de Obstetrícia.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Tive colestase intra hepática nas duas gestação,
    Mais no primeiro tive aborto, no segundo meu bebê
    nasceu prematuro.
    o sintoma que senti foi coceira nos pés e nas mãos.

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