A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (8) a Operação Hefestus, em Salvador, Feira de Santana e Serrinha, para desarticular uma quadrilha que atua no comércio ilegal de armas de fogo no estado. Ao todo, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão. Cerca de 40 policiais participam da ação. De acordo com as investigações, a organização criminosa fraudava processos administrativos de aquisição e registros de armas da própria Polícia Federal, para “esquentar” as vendas ilegais. Para isso, o grupo tinha o apoio de uma loja de armas constituída legalmente, sediada em Feira de Santana, além de despachantes, instrutores de tiro e servidores públicos – um deles integrante da Polícia Federal. A loja de armamentos vendeu em um ano mais de 50 pistolas calibre 380 sem autorização da PF. Os investigadores preveem, no entanto, que o número de armas vendidas ilegalmente seja muito maior. Durante a apuração do caso, a Polícia Federal recuperou 07 pistolas calibres 380 vendidas ilegalmente para os beneficiários do esquema na Bahia. Os demais compradores já foram identificados, e as armas vendidas de forma irregular devem ser recuperadas em breve. Os envolvidos responderão por diversos crimes, como organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, inserção de dados falsos em sistemas de informações e falsidade ideológica. As penas, somadas, podem alcançar mais de 30 anos de prisão. A Justiça Federal também determinou a suspensão do exercício da função pública dos servidores públicos envolvidos, além da suspensão das atividades econômicas da loja e de um instrutor de tiro que fornecia, a pessoas que não realizavam os testes necessários, comprovantes falsos de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo. A PF divulgará mais informações sobre o caso em entrevista coletiva às 10h, na unidade de Feira de Santana.
PF cumpre mandados em Salvador, Feira e Serrinha contra venda ilegal de armas
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (8) a Operação Hefestus, em Salvador, Feira de Santana e Serrinha, para desarticular uma quadrilha que atua no comércio ilegal de armas de fogo no estado. Ao todo, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão. Cerca de 40 policiais participam da ação. De acordo com as investigações, a organização criminosa fraudava processos administrativos de aquisição e registros de armas da própria Polícia Federal, para “esquentar” as vendas ilegais. Para isso, o grupo tinha o apoio de uma loja de armas constituída legalmente, sediada em Feira de Santana, além de despachantes, instrutores de tiro e servidores públicos – um deles integrante da Polícia Federal. A loja de armamentos vendeu em um ano mais de 50 pistolas calibre 380 sem autorização da PF. Os investigadores preveem, no entanto, que o número de armas vendidas ilegalmente seja muito maior. Durante a apuração do caso, a Polícia Federal recuperou 07 pistolas calibres 380 vendidas ilegalmente para os beneficiários do esquema na Bahia. Os demais compradores já foram identificados, e as armas vendidas de forma irregular devem ser recuperadas em breve. Os envolvidos responderão por diversos crimes, como organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, inserção de dados falsos em sistemas de informações e falsidade ideológica. As penas, somadas, podem alcançar mais de 30 anos de prisão. A Justiça Federal também determinou a suspensão do exercício da função pública dos servidores públicos envolvidos, além da suspensão das atividades econômicas da loja e de um instrutor de tiro que fornecia, a pessoas que não realizavam os testes necessários, comprovantes falsos de capacidade técnica para manuseio de arma de fogo. A PF divulgará mais informações sobre o caso em entrevista coletiva às 10h, na unidade de Feira de Santana.