A manifestação dos servidores do estado do Rio de Janeiro acabou em confronto com a Polícia Militar, nesta quarta-feira (16), em frente a Assembléia Legislativa do Rio de Janiero (Alerj). O protesto é contra o pacote de ajuste fiscal proposto pelo governador Luiz Fernando Pezão.
Segundo informações, alguns manifestantes derrubaram algumas grades que protegem a assembléia provocando a intervenção da PM, que disparou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo nos servidores em protesto. Até o momento, não houve invasão do edifício. Policiais do choque e agentes da polícia legislativa que faziam a barreira na porta antes do conflito foram forçados a entrar para fugir dos efeitos do gás.
O confronto começou por volta das 13h. Logo depois, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, deu entrevista pedindo calma e confirmando que os dois primeiros projetos do pacote serão discutidos esta tarde. Um deles reduz em 30% salários do alto escalão do governo e outro trata do pagamento de dívidas do governo com precatórios.
Policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários, além de servidores do Judiciário e do Ministério Público, da educação e saúde participam do ato. De acordo com o presidente do Sindicado do Sistema Penitenciário (SSP-RJ), Gutemberg Oliveira, o movimento é apartidário e não tem intenção, entre os manifestantes, de voltar a ocupar o prédio da Alerj, a exemplo do ocorrido na semana passada, quando policiais em protesto invadiram a assembleia legislativa.