Após demissão de Calero, Roberto Freire será o novo ministro da Cultura

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O ministério da Cultura aceitou o pedido de demissão de Marcelo Calero, recebido na manhã desta sexta-feira, e já decidiu quem será o novo ministro responsável pela pasta: o deputado pernambucano Roberto Freire (PPS-SP), presidente nacional do PPS. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

Freire foi convidado para assumir a pasta em maio, antes de Temer decidir acabar com o MinC, e desconvidado em seguida. Cogitou-se, então, que ele assumisse uma Secretaria de Cultura, que seria criada dentro da estrutura do MEC. Na época, Freire chegou a conversar com O GLOBO para detalhar planos da secretaria. Horas depois, negou seu envolvimento.

Nesta sexta-feira, após a confirmação, Freire voltou a falar com o GLOBO. Ele confirmou que será o novo ministro da Cultura do governo Temer e disse que ficou “impactado” com o convite. Freire disse que ainda não conversou com o presidente e que pretende falar também com o ministro demissionário Marcelo Calero. O novo ministro afirmou começa com uma boa notícia para o setor que é a disposição de Temer em injetar mais recursos para políticas da área.

— Para você pode não ter sido uma surpresa, mas fiquei impactado (com o convite). É preciso calma nessa hora. Não falei com o presidente ainda. Mas aceitei o convite porque é responsabilidade nossa, nós que participamos do impeachment (de Dilma Rousseff), contribuir com esse governo, fruto de nossa ação no Congresso — disse Freire, que comentou o que deve encontrar na pasta:

— O que posso dizer é que temos boas notícias. O próprio presidente já falou que há uma previsão de aumento de recursos para a área de cultura, no orçamento. Já é um sinal importante. Estamos vivendo um momento um processo de reformas. A sociedade exige isso. Na cultura também temos que discutir alguns entraves. Posso dizer que serei mais um integrado na equipe e trabalhando para ver esse governo encaminhar bem sua transição (para 2018), na maior normalidade institucional.

Perguntado se por ter origem num estado — Pernambuco — de ricas manifestações culturais seria um fator favorável, respondeu:

— Um pernambucano paulista, minha representação na política. Mas sou nacional. Sempre fui. Desde o velho partidão (PCB).

O Globo

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