Universidades federais baianas entram em greve nesta quinta-feira (24)

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Professores de três universidades federais baianas entrarão em greve por tempo indeterminado a partir dessa quinta-feira (24). Os docentes das federais do Vale do São Francisco (Univasf), do Sul da Bahia (UFSB) e do Oeste da Bahia (Ufob) decidiram nessa segunda-feira (21), em reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

De acordo com a entidade, além das três instituições de ensino superior da Bahia, outras 23 universidades federais no país terão as aulas suspensas devido os professores terem aderido à greve nacional. A Universidade Federal da Bahia (Ufba), entretanto, vai ficar de fora do movimento grevista.

Segundo a presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub), Cláudia Miranda, a organização sindical é filiada junto à Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituição Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), sem vínculo com a Andes-SN. “Como a instituição ainda não deliberou por greve nacional, a Apub não discutiu a matéria. Caso o Proifes resolva aderir ao movimento, o sindicato da Ufba deve se reunir para discutir se acata o encaminhamento e também entrar em greve”.

Ainda de acordo com Cláudia, o sindicato seguirá, entretanto, participando de atos contra medidas do governo Michel Temer, como a Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC 55), que cria teto de gastos públicos para os próximos 20 anos, a reforma da Previdência Social e o projeto que regulariza as terceirizações. “Nós vamos participar de uma manifestação em Salvador na sexta-feira, que sairá da Reitoria da Ufba e terminará em frente ao prédio da Previdência no Comércio, e em Brasília, na terça-feira da semana que vem”, afirmou.

Professores das universidades estaduais da Bahia (Uneb), de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb), de Santa Cruz (Uesc) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aprovaram indicativo de greve, uma sinalização de que também podem paralisar as atividades por tempo indeterminado. De acordo com a Andes-SN, a greve nacional foi deflagrada para “intensificar a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016 e contra a Medida Provisória (MP) 746/2016”, que tratam do teto de gastos públicos e da polêmica reforma do Ensino Médio, respectivamente”. Junto à greve, a entidade também prepara um calendário de manifestações pelo país.

Com informações do Bahia Notícia

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