Piloto relata diálogo dramático de voo da Chapecoense com torre de controle

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Um piloto da empresa Avianca, que viajava próximo ao voo da Chapecoense, relatou ter ouvido uma conversa entre a tripulação da aeronave acidentada e a torre de controle do aeroporto de Medellín, para onde o time iria para a disputa da final da Copa Sul-Americana. Segundo a “Rádio Caracol” e o site “El Espectador”, ambos da Colômbia, o piloto contou que a tripulação do voo da Lamia pediu prioridade de pouso no Aeroporto Rio Negro porque estaria com problemas de combustível.

– Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível – teria dito o piloto da Lamia, segundo relato do piloto da Avianca, cujo nome não foi divulgado.

A falta de combustível é uma das possibilidades especuladas para a causa do acidente. Especialistas também não descartam a possibilidade de falha elétrica.

A controladora do aeroporto teria negado a permissão por conta de outro voo da empresa VivaColômbia. Foi quando o comandante do voo da Chapecoense decretou emergência.

O piloto da Avianca relatou ainda que a controladora pediu que ele pousasse na pista 1. Enquanto isso, a tripulação do voo da Chapecoense confirmou a pane elétrica e decretou situação de emergência.

– Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica.

 Em seguida, a torre de controle perdeu o contato com o avião. No acidente, 71 pessoas morreram, entre eles 19 jogadores da Chapecoense e 21 jornalistas. Apenas seis sobreviveram.
Entre os sobreviventes, estava a comissária de bordo Ximena Suárez. Em conversa com o governador de Antioquia, Luís Pérez, ela relatou que “as luzes se apagaram repentinamente”.

O Globo

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