Sobrevivente do voo da Chapecoense explica como se salvou

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O boliviano Erwin Tumiri, um dos seis sobreviventes da queda do voo da Chapecoense, na madrugada desta terça-feira (29), revelou à imprensa como escapou com vida do trágico acidente que deixou 71 mortos.

Parte da tripulação, o comissário afirmou que não perdeu a vida porque seguiu um protocolo de segurança recomendado para desastres aéreos, segundo o Pragmatismo Político.

De acordo com Erwin, ele permaneceu em posição fetal com uma mala entre as pernas, amenizando o impacto da queda.

“Sobrevivi porque segui todos os protocolos de segurança” disse. “Com a situação de pânico, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar. Coloquei uma mala entre as pernas e fiquei na posição fetal, recomendada para acidentes” completou, em entrevista ao jornal boliviano La Razón.

Erwin Tumiri era um dos nove bolivianos presentes no voo. Dois sobreviveram. A outra sobrevivente foi a assistente de bordo Ximena Suárez. Já os pilotos Miguel Quiroga, Ovar Goitia e Sisy Arias, além dos tripulantes Rommel Vacaflores, Alex Quispe, Gustavo Encinas e Angel Lugo morreram no acidente.

No voo que transportava a Chapecoense para a Colômbia, 71 pessoas morreram, entre elas dezenas de jornalistas, 19 jogadores do clube, a comissão técnica encabeçada por Caio Júnior, dirigentes do Chape, o presidente da Federação Catarinense (Delfim Peixoto).

Além de Erwin e Ximena, três jogadores da Chapecoense (Alan Ruschel, Follmann e Neto) sobreviveram, assim como o jornalista Rafael Henzel.O goleiro Danilo chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu aos ferimentos.

O que fazer em emergências?

Conforme o Live Science e com a NTSB, uma organização norte-americana independente que é responsável pela investigação de acidentes aéreos, mais de 95% dos passageiros envolvidos em desastres sobrevivem.

Embora algumas vezes seja impossível escapar com vida, existem algumas medidas que podem aumentar as chances de sobrevivência.

Posição: Os momentos mais críticos durante um voo são os três minutos após a decolagem e os oito minutos antes do pouso. Em caso de manobras críticas e pouso forçado, posicione as suas mãos cruzadas sobre a poltrona da frente e apoie a testa nas mãos. Se não existir nenhum assento à sua frente, deite-se sobre as pernas e abrace-as, mantendo a cabeça baixa.

Os pés devem ficar ao máximo para trás, pois, no caso de um impacto, ajudaria a prevenir canelas e pés sendo quebrado contra a base do assento à frente, o que também atrapalharia uma possível evacuação.

Lugar: Estudos e estatísticas sobre qual seria a área mais segura de um avião, entram em consenso de que a região traseira seria a que apresenta o maior índice de sobrevivência.

Roupas: 68% das vítimas de acidentes aéreos morreram devido a incêndios pós-queda, aponta um relatório da NTSB. Portanto, o uso de calçados adequados e roupas que possam proteger a pele são as escolhas mais inteligentes.

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